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“A santidade é a primeira necessidade da Igreja e do mundo nesta hora crucial”, assegura Arcebispo espanhol

Espanha – Sevilha (Terça-feira, 12-02-2019, Gaudium Press) Um chamado urgente a viver a vocação à santidade é o que faz o Arcebispo de Sevilha, Dom Juan José Asenjo Pelegrina, em sua mais recente carta pastoral, publicada no site da Arquidiocese de Sevilha. Nela o prelado faz eco à Exortação Apostólica ‘Gaudete et Exultate’ do Papa Francisco sobre a santidade, e o capítulo sobre este tema que se abordou na constituição ‘Lumen Gentium’, documento do Concílio Vaticano II, assinalando:

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“Seguindo as pegadas do Concílio, a Exortação Apostólica quer nos recordar aos cristãos de hoje, talvez demasiado adormecidos e instalados em um certo aburguesamento espiritual, nossa vocação mais profunda. O Papa nos recorda a palavra atemporal de Jesus Cristo: ‘Sede Santos, como o Pai celestial é Santo’ (Mt 5,48). Nos recorda também o conselho de São Paulo: ‘Esta é a vontade de Deus, vossa santificação’ (1 Tes 4,3)”.

Daí Dom Asenjo Pelegrina afirma que “a santidade é a primeira necessidade da Igreja e do mundo nesta hora crucial”, e toma palavras do Papa Bento XVI, que escreveu: “Os Santos são os verdadeiros reformadores (…) Somente dos Santos, somente de Deus, provêm a verdadeira revolução, a mudança decisiva do mundo”.

Referindo-se à crise moral de hoje, que tem levado a sociedade à angústia e a desesperança, o Arcebispo de Sevilha diz de modo contundente: “O momento histórico que nos toca viver necessita Cristãos Santos (…) ante esta situação não existe outro antídoto que a santidade”.

“Nosso mundo, ferido pela injustiça e a desesperança, desequilibrado pelo egoísmo, a violência, a fome e as desigualdades terríveis entre o hemisfério norte e o hemisfério sul, não curará suas feridas a partir das soluções ou receitas que lhe oferecem os sociólogos, os técnicos ou os políticos, nem a partir do mero serviço assistencial, soluções que em nenhum caso sanam o coração do homem, mas a partir da revolução silenciosa da Santidade e do Amor”, continua o prelado.

Esta é a razão que o Bispo espanhol convida a recordar, que a santidade “é obrigatória de todos os batizados”, sendo em primeiro lugar dos sacerdotes e consagrados, mas também dos leigos.

“A Igreja e o mundo necessitam de Santos, Santos na vida ordinária, heróis do pequeno, Santos do simples, Santos do cotidiano, homens e mulheres, jovens e adultos, pais e mães de família, que encontram seu caminho de santificação na oração, na participação nos sacramentos, na profissão, a educação de seus filhos, a identificação da própria vontade com o querer de Deus, e na oferenda da própria vida, aberta às necessidades dos que sofrem e comprometida no apostolado e na construção da nova civilização o amor”, convoca Dom Asenjo.

Concluindo a Carta Pastoral, o Arcebispo alenta aos fiéis recordando-lhes que a santidade não é impossível, já que Jesus Cristo, que tem chamado a ela, “nos capacita com a força do Espírito para responder”.

O documento é concluído tomando as palavras do Papa Francisco: “Não tenhas medo da santidade. Não te tirará força, vida ou alegria. Pelo contrário, pois chegarás a ser o que o Pai pensou quando te criou e serás fiel ao teu próprio ser. Depender dEle nos liberta das escravidões e nos leva a reconhecer nossa própria dignidade”. (EPC)

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