Moçambique: Caritas envia ajuda de emergência
Lisboa – Portugal (Terça-feira, 19-03-2019, Gaudium Press) Em resposta ao cenário de destruição provocado pelo ciclone Idai na cidade da Beira, a Caritas Portuguesa e a confederação internacional da organização católica de solidariedade enviaram ajuda de emergência para Moçambique.
Em um comunicado de imprensa, a direção da Cáritas Portuguesa manifestou “o seu maior pesar pelos trágicos acontecimentos vividos em Moçambique” e afirma “acompanhar de perto” a situação em que se encontram todos os que foram afetados por esta “calamidade”.
A nota oficial da Caritas Portuguesa informa que “À nossa congênere de Moçambique já expressamos, também, a nossa solidariedade com o compromisso do envio de 25 mil euros.
Este apoio será complementado na medida das solicitações que nos forem apresentadas pela Caritas Internationalis e das disponibilidades financeiras que possamos vir a ter”.
Beira, falta : “Comida, telhas de zinco, água, saneamento, abrigo, sementes”.
O ciclone atingiu a Beira, quarta maior cidade de Moçambique, na quinta-feira à noite.
António Anosso, oficial humanitário da Cáritas Moçambicana, destaca que há, neste momento, dificuldade na obtenção de informações da Beira, onde as necessidades mais urgentes são “comida, telhas de zinco, água e saneamento, abrigo e sementes”.
A confederação internacional da Caritas informa que 1500 tendas vão ser enviadas “o mais rapidamente possível” para Moçambique.
A arquidiocese católica local informa que “habitações, escolas, hospitais e Igrejas ficaram sem telhado e em alguns casos, as paredes desmoronaram, inúmeras árvores tombaram sobre edifícios, estradas e veículos, dificultando as locomoções; a rede eléctrica e telefónica ficou danificada e até ao momento não foi restabelecida”.
“Não há fornecimento de água potável, e começa a escassear a comida, uma vez que boa parte dos alimentos ficaram deteriorados pela chuva que continua a cair ou por falta de energia para a sua conservação. Temos informações de que alguns rios estão a transbordar, como é o caso do rio Búzi e Púngué, estando neste momento a Vila do Búzi submersa.
Igualmente a cidade da Beira está isolada, uma vez que a única via de acesso terrestre ficou cortada pela queda de uma ponte”, pode ler-se, numa publicação partilhada na rede social Facebook.
A Arquidiocese da Beira, através das paróquias e da Caritas, ativou um “plano de emergência para fazer face as necessidades mais urgentes”. (JSG)
(Da Redação Gaudium Press, com informações “Ecclesia”)
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