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No seu quarto centenário, Confraria de Tortosa é recebida pelo Papa

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 12-04-2019, Gaudium Press) Membros da Confraria de Nossa Senhora da Cinta, proveniente de Tortosa, na Espanha, foram recebidos pelo Papa Francisco em audiência, nesta sexta-feira (12/04), na Sala Clementina.

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A Confraria está comemorando seu quarto centenário.

Confraria de Nossa Senhora da Cinta: associação de fiéis consagrada ao culto a Nossa Senhora.

A Confraria de Nossa Senhora da Cinta é uma associação de fiéis consagrada ao culto a Nossa Senhora.

Desde seu início está ligada ao Sucessor de Pedro:

“Poucos meses depois da formação da irmandade, queriam que fosse confirmada pelo Papa Paulo V. Agora, com esta peregrinação ao túmulo de Pedro, desejam renovar esse vínculo de comunhão”, disse o Pontífice aos confrades.

Gesto de adesão muito atual

Segundo Francisco, “esse gesto de adesão não é algo do passado que desperta apenas um mero interesse histórico, mas mantém viva a sua atualidade. Vocês se chamam irmãos, confrades, e dessa forma manifestam a realidade fundamental de nossas vidas, que somos todos filhos de Deus”.

Disse-lhes o Papa Francisco:

“Etimologicamente, confraria significa ‘união de irmãos’. Porém, não basta dizer que somos irmãos. Devemos recordar sempre essa unidade ‘fundamental’ que nos caracteriza como tal.

Os irmãos, como nós sabemos, discutem com frequência, brigam por tantas coisas, mas quando isso acontece, sabem manter sempre viva a busca por um bem que não exclui a paz e a concórdia entre eles.

O vínculo da caridade que os une como confrades ao seu bispo e através dele, ao Papa, é um dom importante que os enriquece, mas também implica uma missão: ser fermento de solidariedade na sociedade.”

Exemplo de Maria

“Olhando o exemplo de Maria -disse Francisco- somos chamados a levar essa fraternidade a todos os cantos da sociedade”.

“Vocês estão presentes em diferentes realidades eclesiais em suas dioceses, e dessa maneira colaboram para que a Igreja seja primeiramente casa, família, lugar de acolhimento e amor, em que todos, especialmente os pobres e marginalizados, possam sentir-se parte e nunca serem excluídos ou rechaçados.”

Viver a fraternidade

Segundo Francisco, “vivendo dessa maneira a fraternidade torna-se uma missão que interpela e não deixa indiferente, pois o amor recíproco que sai em direção aos outros é a nossa carta de apresentação. Viver dessa forma, como irmãos unidos, exige esforço e renúncia, mas vale a pena, pois é um sinal diante da sociedade tão dividida”.

 

O Papa concluiu, encorajando a confraria a ser um sinal para o mundo dessa fraternidade que vem de Deus. (JSG)

 

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