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Curitiba prepara festa para honrar Santa Rita de Cássia

Curitiba-Paraná (Quinta-feira, 16-05-2019, Gaudium Press) No próximo dia 19 de maio, domingo, Curitiba realizará a tradicional festa em honra de Santa Rita de Cássia.

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O evento religioso está sendo organizado pelo Santuário de Santa Rita de Cássia, no Bairro Hauer, na capital paranaense.

Santa das Causas Impossíveis

As celebrações comemorativas para homenagear a Santa das Causas Impossíveis atraem multidões ao Santuário do Bairro Hauer todos os anos por ocasião de sua festa.

Como explica o pároco-reitor do santuário, padre Carlos Alberto Rodrigues, scj, “este é um dos eventos mais tradicionais do bairro Hauer, uma vez que a devoção à Santa Rita de Cássia está presente desde os pioneiros colonizadores da região”.

O santuário recebe devotos de todo o Brasil ao longo do ano, pois Santa Rita de Cássia é conhecida como a Santa das Causas Impossíveis.
“Muitos fiéis chegam para agradecer a intercessão de Santa Rita junto a Deus. E é por isso que a igreja também está sempre florida, especialmente às quintas-feiras, quando temos os dias devocionais e as novenas. As flores representam gratidão”, explica o sacerdote.

Neste ano de 2019 a programação preparatória para os festejos teve seu início no dia 13 de maio com a “Novena de Santa Rita” que será celebrada até dia 21, sempre às 19 horas.

A programação prossegue até dia 22 de maio (terça-feira), data em que católicos do mundo todo relembram a trajetória de Santa Rita de Cássia, suas virtudes e exemplo de fé.

Programa da Festa

Os festejos de domingo, 19/05, começam às 9h30 com uma carreata conduzindo a imagem de Santa Rita que inicia na residência de um paroquiano e segue com destino ao Santuário do Hauer.

Em seguida, o Pároco-reitor do Santuário, Pe. Carlos Alberto Rodrigues, scj, e o Pe. Maicon Frasson, scj, vigário do Santuário, receberão Dom Wilson Jonck, Arcebispo de Florianópolis, que deverá celebrar às 10 horas uma Missa campal votiva de Santa Rita de Cássia.

Após a celebração haverá uma confraternização quando os paroquianos e peregrinos participam de um almoço comemorativo.

No período da tarde haverá outras atividades recreativas e religiosas. Haverá novena às 16h e missa às 19h.

No dia 22 a programação engloba missas com novena às 7h, 9h, 14h, 16h e 19h e novenas às 12h.

A missa solene do enceramento da Festa será às 19h, seguida de uma procissão luminosa, geralmente muito concorrida, que também será presidida por Dom Amilton Manoel da Silva, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Curitiba.

Santa Rita de Cássia

Santa Rita nasceu na Itália, em 1381. Chamada Margherita, ganhou o carinhoso apelido de Rita com o qual seria conhecida no mundo todo, associado ao título de Santa das Causas Impossíveis.

Sua história de fé começa com um casamento contrariado.

Narra sua história que, para satisfazer ao gosto dos pais, a jovem casou com um homem temperamental com o qual teve dois filhos.

Durante os 18 anos do matrimônio, ela procurou pregar a paz e a harmonia no lar e, à custa de muita oração, abrandou o temperamento forte do esposo que se chamava Paulo Ferdinando.

Um dia, entretanto, seu marido foi brutalmente assassinado e jogado à beira de uma estrada.

Na intenção de vingar a morte do pai, os dois filhos de Rita juraram fazer o mesmo com seus malfeitores.

Para evitar que seus filhos fizessem o mal a terceiros, Rita pediu que Deus os protegesse e, se fosse o caso, levasse suas almas. E foi o que aconteceu. Os dois morreram, vítimas de uma doença sem cura, após perdoarem os criminosos que tanto odiavam.

Vocação Religiosa

Rita desejou recolher-se ao Convento das Agostinianas de Cássia, mas não foi aceita.

Com espírito fervoroso, rogou aos santos de sua devoção: São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino para que fosse aceita no convento.

Suas orações foram atendidas e ela ingressa no convento. Ali viveu 14 anos até sua morte, trazendo na testa um estigma que a marcou indelevelmente à Paixão de Cristo.

A morte de Rita ocorreu no Mosteiro de Cássia, em 22 de maio de 1457 e não foi sepultada.

Seu corpo, que até hoje permanece intacto, ficou exposto no oratório até 1595, ocasião em que foi transladado para a igreja anexa ao mosteiro, hoje dedicada a ela.

Ela foi canonizada em 1900 e, desde então, é modelo e amparo para milhares de pessoas, sendo considerada nos dias atuais como uma das santas mais populares do mundo.

Segundo afirmou o Papa João Paulo II, “Rita foi reconhecida ‘santa’ não tanto pela fama dos milagres que a devoção popular atribui à eficácia de sua intercessão junto de Deus todo-poderoso. Mas, muito mais pela sua assombrosa ‘normalidade’ da existência quotidiana, por ela vivida como esposa e mãe, depois como viúva e enfim como monja agostiniana”. (JSG)

 

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