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Freiras são expulsas de seu convento, na Eritrea

Eritrea – Zagir (Quinta-feira, 11-07-2019, Gaudium Press) A Associação de Membros de Conferências Episcopais do Leste da África, AMECEA, denunciou o “grande sofrimento” das religiosas de uma comunidade cujo convento foi expropriado à força por parte de funcionários estatais. O ataque ao convento se soma a uma polêmica campanha de expropriação dos hospitais católicos do país.

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No dia 1º de julho, os oficiais do governo invadiram o convento das Irmãs de Santa Ana, que dirigiam uma clínica pequena dentro de seu recinto. Se apoderaram de todas as instalações do convento e seus pertences foram jogados fora quando os oficiais tomaram as instalações”. Os fatos se registraram em Zagir, a 20 quilômetros de Asmara.

Apesar da ampla rejeição internacional às expropriações, os funcionários justificam suas ações como uma suposta aplicação do princípio de “separação de poderes”. Para o governo, dita separação impediria as organizações religiosas realizar atividades caritativas e de desenvolvimento. “Após a apreensão de todos os estabelecimentos de saúde católicos em Eritrea, os oficiais de segurança e saúde do Governo continuaram com a repressão brutal contra algumas pessoas, especialmente membros de congregações religiosas que estiveram administrando as instalações”, alertou AMECEA.

A associação lamentou “o grande sofrimento de algumas Irmãs religiosas” e denunciou a prisão temporária da Irmã Leteyohannes Mengisteab, que havia sido capturada durante a tomada da Clínica Santa Lucia em Hamelmalo e liberada posteriormente. “A Igreja Católica é conhecida e acreditada em todo o mundo por complementar os serviços sociais em muitos países em desenvolvimento para beneficiar as massas pobres”, recordou AMECEA. (EPC)

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