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Perseguição Religiosa toma contexto de “genocídio”, afirma relatório difundido no Vaticano

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 18-07-2019, Gaudium Press) As conclusões de um estudo independente dedicado à perseguição aos cristãos, uma problemática que toma proporções cada vez mais “alarmantes” em todo o mundo foram apresentadas no Vaticano pelo subsecretário para as Relações com os Estados abordou.

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Nessas conclusões apresentadas pela Santa Sé, o padre Antoine Camilleri destacou a importância do estudo para incrementar “uma crescente consciencialização à volta do problema da discriminação e perseguição motivada pela crença religiosa” e para denunciar “o contexto trágico em que vivem os cristãos em diversas partes do mundo”.

Padre Antoine Camilleri enfatizou que “Não podemos ignorar o fato de que a perseguição religiosa atinge hoje em larga escala uma variedade de comunidades religiosas, grupos e indivíduos. Infelizmente, muitos destes crimes parecem continuar impunes e a persistir sob pouco mais do que o olhar envergonhado da comunidade internacional”.

80% dos perseguidos são Cristãos

O ‘Relatório sobre a Perseguição aos Cristãos’, apresentado em Roma, é um projeto promovido pelo secretário de Estado para Assuntos Externos do Reino Unido, Jeremy Hunt.

Neste trabalho apresentado ficou demonstrado que, atualmente, uma em cada três pessoas sofrem de perseguição religiosa em todo o mundo, sendo que 80 por cento das vítimas são cristãs.

Quanto às regiões ou países onde a situação é hoje considerada mais grave, o relatório aponta para os territórios do Oriente Médio e do Norte de África, onde a perseguição chega a um nível extremo.

Durante sua conferência de imprensa, o padre Antoine Camilleri destacou ainda a urgência de combater “outras formas de discriminação e perseguição religiosa que, mesmo menos radicais ao nível da perseguição física, são igualmente cerceadoras de uma vivência plena da liberdade religiosa, e da prática ou da expressão de convicções, quer em privado quer em público”.

Para completar, o sacerdote tratou também da “tendência crescente, mesmo nas democracias consolidadas, de criminalizar ou penalizar os líderes religiosos por apresentarem os fundamentos básicos da sua fé, especialmente em áreas como a vida, o matrimônio ou a família”. (JSG)

 

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