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Papa recebe Capitulares da Ordem dos Agostinianos

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 13-09-2019, Gaudium Press) Cerca de 150 participantes do Capítulo Geral da Ordem de Santo Agostinho foram recebidos em Audiência pelo Papa Francisco na manhã desta sexta-feira, na Sala Clementina, no Vaticano.

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Membros da Ordem dos Agostinianos estão reunidos em Roma desde o dia primeiro de setembro para realizarem aquele que é o 186º Capítulo da ordem de Santo Agostinho.

O Capítulo contou com a participação de 80 Padres Capitulares, provenientes de 52 países.

Audiência e Discurso do Papa

Na Audiência, Francisco fez discurso aos presentes que foi ocasião para que ele tratasse do tema debatido nestes dias sobre “os desafios mais importantes do momento, à luz da Palavra de Deus, no magistério da Igreja e do grande Padre Agostinho.

Disse o Pontífice:

“Vocês estão bem cientes de que as comunidades de consagrados são lugares onde se vive a experiência de Deus, a partir de uma profunda interioridade e comunhão com os irmãos”.

Para o Papa, este é o primeiro desafio essencial, que interpela os consagrados, e que hoje lhes compete: “fazer juntos a experiência de Deus”.

É desta forma, afirmou Francisco, que os Agostinianos poderão transmitir Deus ao mundo, de modo claro e corajoso, sem resistências ou hesitações.

Continuando, o Papa acentuou que, diante desta grande responsabilidade, os Agostinianos são chamados a dar testemunho da caridade calorosa, viva, visível e contagiosa da Igreja, mediante a vida comunitária, que manifesta, claramente, a presença do Ressuscitado e do seu Espírito. Partindo das Constituições da Ordem.

Unidade na caridade

“A unidade na caridade é um ponto central da experiência e da espiritualidade de Santo Agostinho e um fundamento de toda a vida agostiniana…

Recordo aquele sublime encontro espiritual que Santo Agostinho e sua mãe Santa Mônica” viveram juntos: um momento em que as suas almas se fundiram na intuição da Sabedoria divina”.

Experiência pouco frequente

Francisco continuou seu pensamento afirmando agora que tais experiências não são as mais frequentes, nem as mais importantes:
“A vida comunitária é composta de pequenos gestos diários de amor”.

É preciso manter viva a chama da caridade fraterna que só será possível se se mantiver o olhar sempre dirigido a Deus, na busca constante de Deus Amor, refletiu o Papa recordando a Regra de Santo Agostinho:

“As suas Constituições chamam esta caridade fraterna ‘sinal profético’ e é sensata a sua advertência quando dizem: ‘Não poderemos fazer tudo isso se não carregarmos a nossa Cruz todos os dias, por amor a Cristo, com humildade e mansidão'”.

 

Antes de concluir, Francisco ainda recordou, mais uma vez, o desafio e a responsabilidade dos Agostinianos, em nossos dias:

“Viver em suas comunidades a experiência de Deus, manifestando-O vivo ao mundo!”
(JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações VaticanNews)

 

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