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O sacerdócio é o presente mais generoso de Deus à humanidade, diz Cardeal Sarah

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 02-10-2019, Gaudium Press) No último sábado, 28 de setembro, o Cardeal Robert Sarah, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, presidiu uma Santa Missa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, em ação de graças pelos 50 anos de sua ordenação sacerdotal e 40 anos de sua ordenação episcopal.

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Em sua homilia, o purpurado recordou a responsabilidade do sacerdote durante a Eucaristia. “Sobre o altar eu não presido nada. Indignamente, Jesus está verdadeiramente em mim, eu sou Cristo: Que afirmação aterradora! Que temível responsabilidade! Isso me paralisa de terror, mas é verdade: estou no altar em seu nome e em seu lugar. É Cristo em pessoa que consagra o pão e o vinho depois de ter-lhe dado a minha voz, meu corpo, meu pobre coração, profanado tantas vezes pelos meus muitos pecados e que peço para purificar”.

O Cardeal afirmou ainda que “o sacerdote é a obra mais grandiosa, o presente mais generoso feito por Deus à humanidade, é o tesouro mais precioso e inaudito que existe sobre a terra”. Entretanto, “isso acontece apenas se nós, sacerdotes, aceitamos ser crucificados com Cristo, se cada um de nós estiver preparado para dizer, como São Paulo, no momento concreto de nossa própria existência: ‘Eu não vivo, mas Cristo vive em mim”.

O purpurado ressaltou que a alegria do sacerdócio está na Santa Missa, ela “é a razão de ser de sua existência, aquilo que dá sentido à sua vida. Durante a Missa, na patena e no cálice, o sacerdote permanece próximo à Hóstia, e está verdadeiramente diante e junto a Nosso Senhor Jesus Cristo: Jesus olha para ele e ele olha para Jesus”.

Concluindo, o Cardeal Sarah questionou os presentes se eles tinham consciência plena do que significa a presença real do próprio Cristo diante de nossos olhos, sob as espécies eucarísticas. “Durante a Missa de cada dia, o sacerdote se encontra face a face com Jesus Cristo e, nesse mesmo instante, é identificado com Cristo convertendo-se não somente em um ‘Alter Christus’, outro Cristo, mas é verdadeiramente ‘Ipse Christus’, o próprio Cristo”. (EPC)

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