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Santa Cecilia, em tudo glorificou a Deus, Uno e Trino

Redação (Sexta-feira, 22-11-2019, Gaudium Press) Neste dia 22 de novembro celebramos a santidade de uma virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã. Em tudo ela glorificou a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Santa Cecilia, em tudo glorificou a Deus, Uno e Trino-Foto Arquivo Gaudium Press.jpg

Seu nome é Cecília, Santa Cecília. Aquela mesma que é considerada a padroeira dos músicos.

Na Idade Média Santa Cecília era uma das mártires mais veneradas. Já no século V, uma Basílica foi construída em seu nome.

Cecília foi uma senhora da alta nobreza romana que doou uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos.

A casa foi transformada em igreja que, mais tarde, veio a se chamar Igreja de Santa Cecília no Trastévere

O terreno doada por Cecília aos cristãos dos primeiros tempos tornou-se um cemitério que foi chamado de Cemitério de São Calisto. Neste cemitério a nobre mártir foi enterrada num local bem próximo da cripta fúnebre dos Papas.

No século VI, quando os peregrinos vindos a Roma começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em um local tão especial e em companhia tão honrosa a história dela passou a ser difundida.

Em escritos e de ‘boca ao ouvido’, sua história foi se espalhando sendo, então, contada e cantada sua ‘Paixão’.

Segundo os relatos de sua Paixão, Cecília tinha sido uma bela cristã da mais alta nobreza romana.

De acordo com o costume da época, ela foi prometida pelos pais em casamento a um jovem que, como ela, era de origem nobre e cujo nome era Valeriano.

No dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, contou ao marido o fato de ter-se consagrada a Deus como virgem, desde sua tenra infância e que um anjo a protegia na guarda dessa decisão.

Valeriano que ainda era pagão, respeitou sua decisão. Mas disse que apenas acreditaria se pudesse ver o Anjo e contemplá-lo.

Foi a partir desse desafio que Cecília conseguiu a conversão do esposo.

Ela o apresentou ao Papa Urbano que o preparou para o batismo.

Com Valeriano um outro catecúmeno preparava-se para ser batizado: era seu irmão que se chamava Tibúrcio.

Após seu batismo o jovem Valeriano, agora cristão, pode contemplar o Anjo que protegia a Virgindade de sua piedosa esposa.

O Anjo tinha consigo duas coroas que, naquele tempo histórico eram consideradas como símbolo do martírio.Ele colocou uma das coroas sobre a cabeça de Cecília e a outra sobre a cabeça de Valeriano.

Era um sinal do Anjo indicando os fatos que logo aconteceriam: primeiro Valeriano e seu irmão Tibúrcio foram martirizados por ódio à Fé que haviam abraçado com entusiasmo.

Logo depois foi a vez de Santa Cecília receber a Palma do martírio, logo depois de sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia.

Colocada perante a alternativa de sacrificar aos deuses ou morrer, Cecília escolheu a morte.

Ao prefeito romano Almáquio, que lembrava Cecília que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu:
“É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida”.

Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou cortar-lhe a cabeça.
Seu suplício durou dias.

Podia-se ver, deopois de morta, que ela indicava com os dedos a Unidade e Trindade de Deus.

Com a mão direita mostrava três dedos para indicar sua Fé na Trindade e com a esquerda indicava com um dedo em riste que Deus é Uno e verdadeiro.

Padroeira dos músicos

Nas Atas que historiam a vida e o martírio de Santa Cecília lê-se esta frase:
“Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro esposo”.

Estas palavras levaram a entender que a Santa tivesse também um grande talento musical. Foi por essa razão que a Santa passou a ser considerada a padroeira dos músicos.

Quem cantou as glorias de Deus com sua Fé e com seu doloroso e longo martírio como ela, certamente tinha uma alma carregada de musicalidades, porque transbordante de sabedoria e plena do amor de Deus. 

Então, Santa Cecília bem que poderia mesmo ser Padroeira dos Músicos. Como poderia ser também padroeira dos poetas, dos cantores, das virgens, dos mártires, dos profetas, de todas aqueles que vivem tendo como único motivo para viver o amor de Deus.
(JSG)

 

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