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Bispos da Nova Zelândia lançam alarme em Defesa da Vida dos Nascituros

Hamilton – Nova Zelândia (Quinta-feira, 27-02-2020, Gaudium Press) Na Nova Zelândia, a Igreja Católica manifesta-se contra a o projeto de lei que visa autorizar a interrupção voluntária da gravidez (IVG), para gestações de até 20 semanas.

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A Igreja Católica tem uma posição pró-vida e é contrária ao aborto.

A manifestação dos Bispos lança um alarme em defesa dos nascituros portadores de deficiências fetais, pois, na nova legislação que pretende impor eles não teriam proteção alguma.

Tentativa de descriminalizar o aborto

Na Nova Zelândia os abortistas voltam à carga na tentativa de descriminalizar a prática do aborto.

Nos últimos meses, foi apresentado um projeto de lei que visa autorizar a interrupção voluntária da gravidez (IVG) mediante solicitação, para nascituros com até 20 semanas de gestação.

Segundo esta nova lei, mesmo depois deste período, uma mulher poderá solicitar e obter o IVG se o médico “acreditar razoavelmente que o aborto é apropriado nas circunstâncias”.

Com a atual legislação neozelandesa vigente, após 20 semanas, o IVG é possível apenas em caso de incesto, má-formação do feto ou sérios riscos à saúde mental e física da mulher.

Alarme em Defesa da Vida dos Nascituros

A Igreja Católica, naturalmente, tem uma posição pró-vida e é contrária ao aborto.

O site da Conferência Episcopal da Nova Zelândia divulgou uma nota onde os Bispos expressam sua preocupação diante do fato provável de que os nascituros percam seus direitos:

“Cada criança ainda não nascida tem direito a um lugar na família humana, junto com todos os outros direitos que dela derivam”.

“De fato, no ventre materno o bebê já tem sua identidade genética e a lei deve refletir sobre essa realidade”.

É “totalmente inaceitável, portanto”, que a legislação proposta sobre o aborto “não exija mais nenhuma obrigação legal de considerar os direitos do feto”.

É o que afirmam os Bispos neozelandeses através de sua porta-voz Cynthia Piper, que é também membro da Comissão para a Justiça Social da Diocese de Hamilton.

Aborto a qualquer momento

Embora a legislação vigente se refira a anomalias fetais para autorizar o aborto em gestações de até 20 semanas, o projeto de lei não menciona isso, abrindo assim a possibilidade da realização do denominado aborto “sob demanda”, um neologismo que quer dizer que a morte do nascituro pode ser decretada a qualquer momento.

Nascituros com deficiências fetais não tem chances

Os prelados da Nova Zelândia lançam um alarme em defesa dos nascituros com deficiências fetais, pois, com a nova legislação, eles não teriam nenhuma proteção legal.

Cynthia Piper afirma também que, além disso, os critérios sugeridos aos profissionais de saúde para avaliar se o aborto é apropriado ou não são “indefinidos e subjetivos”.

Para ela, a nova legislação não torna necessária a obrigação legal de “realizar exames até a 20ª semana de gestação”.

Mulheres pressionadas e sem apoio

A porta-voz dos Bispos expressa a preocupação da Igreja Católica pelas “pressões sociais, familiares e econômicas que surgem quando uma mulher repentinamente se depara com uma gravidez inesperada”.

São pressões comprovadas e documentadas, com as quais é demonstrado que “se as mulheres recebessem mais apoio, eles não escolheriam abortar”.

Encerrando, Cynthia afirma que, se a nova lei for aprovada, ela trará “efeitos negativos a longo prazo” em todos aqueles que “se sentem pressionados” a interromper a gravidez.

(JSG)

 

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