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Dom Walmor brinda Advento com palavras de esperança

Belo Horizonte (Sexta-feira, 04-12-2009, Gaudium Press) Em seu costumeiro artigo semanal divulgado hoje, dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte, chama a atenção para a chegada do Advento, tempo que precede as celebrações do Natal do Senhor. Conforme o arcebispo, neste tempo, a Igreja Católica brinda seus fiéis com a esperança através das palavras do Profeta Isaías. “No início do capitulo 11 de sua profecia, está escrito: ‘Um broto vai surgir do tronco seco, das velhas raízes o ramo brotará’. Palavras que sinalizam um novo tempo, indispensável na vida das sociedades e no coração de cada pessoa”.

Segundo D. Walmor, o caminho de preparação para um novo tempo deve passar pela reflexão interna de cada indivíduo. A vida não pode ser vivida e pensada de qualquer jeito, diz ele. É um dom muito precioso. O que acontece, porém, nos dias atuais, de acordo com o Arcebispo, é exatamente o contrário. Apesar das garantias e conquistas, particularmente das últimas décadas “a vida está sendo vivida de qualquer maneira por muitos, trazendo prejuízos e prospectando um futuro muito sombrio”. Reverter este quadro deve ser obrigação de todos.

Na linha metafórica do broto a que se referiu Isaías, prossegue o arcebispo, suas palavras são “uma advertência e uma convocação” para não se pisar no broto que ainda pode e deverá florescer e dar furtos já que é “muito fácil pisar no broto e matar as esperanças”. Conforme o prelado, é possível cultivar, paciente e ternamente, “o broto da vida de cada um, no sonho de mais solidariedade e partilha, revertendo, assim, a odiosa e preconceituosa exclusão de muitos irmãos e irmãs”.

Para que isso ocorra, no entanto, dom Walmor avalia ser necessário que o discurso e também o foco das preocupações básicas do ser humano se modifique. A lista de prioridades das agendas governamentais e dos meios de comunicação, segundo ele, também precisa ser revista, citando esxpecificamente o destaque da política partidária nas preocupações, nos noticiários e nos debates.

Outra grande preocupação revelada pelo artigo de dom Walmor refere-se aos jovens dependentes químicos. Usando uma expressão cunhada pelos Bispos na 5ª Conferência do Episcopado Latino-Americano e Caribenho, o prelado compara a dependência química a uma grande mancha de óleo que está invadindo tudo e afetando principalmente a juventude.

Com o objetivo de destacar o papel da igreja no combate às drogas,o arcebispo cita a passagem do Documento de Aparecida, n. 423, que diz que a Igreja “deve promover uma luta frontal contra o consumo e o tráfico de drogas, insistindo no valor da ação preventiva e educativa, apoiando os governos e entidades civis que trabalham neste sentido, exortando o Estado em sua responsabilidade de combater o narcotráfico e prevenindo o uso de todo tipo de droga. A ciência tem indicado a religiosidade como fator de proteção e recuperação importante para o usuário de droga”.

 

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