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Páscoa ainda domina sermão de Bento XVI na audiência geral da semana

Cidade do Vaticano (Quarta, 15-04-2009, Gaudium Press) Nesta manhã, o Papa Bento XVI deixou por algumas horas a residência papal de verão, Castel Gandolfo, para conduzir a audiência-geral da semana aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro. Uma multidão esteve presente para ouvir o pontífice que, mais uma vez, destacou a importância da Páscoa para a Igreja, inclusive nos dias ques e seguem.

Bento XVI está em Castel Gandolfo desde o último domingo, após rezar a missa de Páscoa no Vaticano. É praxe os sumos-pontífices passarem cerca de uma semana na residência de verão, que fica a poucos quilômetros de Roma, à beira do lago Albano, descansando da intensa programação litúrgica pascal.

Em seu discurso de hoje, o Papa disse que o período festivo da Igreja pela Páscoa ainda não deve ser encerrado. Segundo ele, o “clima” deve permanecer por 50 dias, até o dia de Pentecostes, em 1º de junho. Ainda de acordo com o Papa, todos os eventos do Tríduo Santo da última semana – Via-Crúcis, a Sexta da Paixão e a Vigília Pascal – serviram como preparação para a ressureição de Cristo na Páscoa, “quando a morte é derrotada pela vida”.

“Após o choro, após a Sexta-Feira Santa, seguida pelo silêncio carregado de espera do Sábado Santo, ao alvorecer do primeiro dia após o sábado é soado com vigor o anúncio da Vida que derrotou a morte. A novidade comovente da ressurreição é tão importante que a Igreja não cessa de proclamá-la, prolongando a lembrança especialmente a cada domingo: todo domingo, na verdade, é “doía do Senhor” e Páscoa semanal do povo de Deus. Os nossos irmãos orientais, chamam na língua russa o domingo de ‘dia da ressurreição'”.

Bento XVI fez questão de sublinhar a centralidade da Páscoa durante todo o calendário da Igreja, e pediu que os cristãos não deixem de proclamar a mensagem pascal de salvação, inclusive como evento inequívoco, pertencente à história humana.

“Para nossa fé e nosso testemunho cristão é fundamental proclamar a ressurreição de Jesus como um fato real, histórico e comprovado por testemunhas críveis, e que diz respeito a toda a família humana. Este evento mudou a vida das testemunhas oculares e ao longo dos séculos gerações inteiras de homens o acolheram com fé e o testemunharam, até mesmo com o martírio.”

Ao final da audiência, Bento XVI saudou os fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro em várias línguas, como de hábito. Em português, disse:

” Amados peregrinos de língua portuguesa, alegrai-vos e exultai comigo, porque o Senhor Jesus ressuscitou. A ressurreição de Cristo é a nossa esperança! Este pregão pascal ressoa por toda a terra: ressoa no coração dos brasileiros e dos portugueses de Lamego e da diocese de Coimbra! Com alegria, saúdo a comunidade do seu Seminário Maior que, há 250 anos, facilita esta passagem do testemunho da ressurreição, com a formação de novos arautos e servidores. Sobre todos, desça a minha Bênção. Ad multos annos!”

 

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