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O Papa recorda Padre Cenci, subsecretário da Propaganda Fide, que morreu hoje

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 11-05-2012, Gaudium Press) Morreu nesta noite o padre Massimo Cenci, subsecretário da Congregação para a Evangelização dos Povos, poucas horas antes da audiência privada aos diretores nacionais das Pontifícias Obras Missionárias, órgão ligado ao Dicastério. O Santo Padre recordou-o no início de seu discurso: “O meu pensamento e o de todos vós vai neste momento para o Padre Massimo Cenci, Subsecretário, falecido repentinamente. O Senhor o recompense por todo o trabalho por ele realizado em missão e a serviço da Santa Sé”.

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Padre Massimo Cenci

Padre Cenci, 68 anos, nasceu em Desio, na Itália. Era sacerdote do Pime (Pontificio Instituto Missões Exteriores) e depois de ter passado diversos anos em países da América Latina entre os quais o Brasil, na Amazônia, retornou ao Vaticano onde colaborou com o então Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, o cardeal Crescenzio Sepe, onde foi subsecretário a partir de 2001.

O Pime nasceu sob o pontificado do Papa Pio IX, em 1850, na Itália, com “missões exteriores” e torna-se o braço direito da então Propaganda Fide, hoje Congregação para a Evangelização dos Povos.

O Instituto deu à Igreja 18 mártires, 1700 missionários, 70 bispos ou Prefeitos e Vigários apostólicos; tem um santo, Santo Alberico Crescitelli, martirizado na China (1863-1900) e dois beatos: Giovanni Mazzucconi, mártir na Oceania (1926-1855) e Paolo Manna (1872-1952), fundador da “Pontifícia União Missionária do Clero e dos religiosos” e oito causas de canonização em curso.

Palavras do Papa

Em seu discurso o Santo Padre partiu do tema da importância da constante oração, principalmente do Santo Rosário. “A missão hoje precisa renovar a confiança na ação de Deus; precisa de uma oração mais intensa para que venha o seu Reino, para que seja feita a sua vontade assim na terra como no Céu”, disse.

Bento XVI falou também da exigência da evangelização e as dificuldades, dos sofrimentos e perseguições que enfrentam os missionários, “A evangelização – afirmou o Papa – que sempre tem caráter de urgência, nestes tempos, impulsiona a Igreja a operar com passo ainda mais veloz pelas estradas do mundo, para levar todo homem ao conhecimento de Cristo”.

Hoje “o anúncio do Evangelho, não poucas vezes, comporta dificuldades e sofrimentos” e “os mensageiros do Evangelho, mesmo que anunciadores de esperança e de paz, continuam a ser perseguidos como seu Mestro e Senhor”.

“Apesar dos problemas e da trágica realidade da perseguição, a Igreja não se desencoraja, permanece fiel ao mandato do seu Senhor”. O Papa encorajou as obras missionárias recordando que “a mensagem de Cristo, hoje como ontem, não pode se adequar à lógica deste mundo”. (AA/JS)

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