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Sacerdotes de Viena signatários do “Chamado à Desobediência” não poderão ser eleitos a cargos administrativos

Viena (Sexta-feira, 29-06-2012, Gaudium Press) A Arquidiocesede Viena, na Áustria, anunciou na última terça-feira, 26, que os sacerdotes que assinaram o denominado “Chamado à Desobediência” não poderão ser eleitos para cargos administrativos eclesiásticos na jurisdição, e que os signatários que já ocupam estes cargos não serão nomeados novamente.

O “Chamado à Desobediência” instiga os sacerdotes a desafiar a doutrina da Igreja em temas como ordenação de mulheres, homossexualidade e comunhão a divorciados católicos e não católicos. O “Chamado” é uma ação levada a cabo pelo grupo “Priest’s Initiative” (“Iniciativa dos Sacerdotes”, em inglês).

Após as ações da Arquidiocese, um sacerdote declarou que retirou seu apoio ao “Chamado” e assim conservou seu cargo, como informou um porta-voz da Igreja no dia de ontem. O porta-voz também assegurou que mais dois ou três sacerdotes ainda estão decidindo se retiram o apoio ao manifesto.

Em sentido oposto, Padre Peter Meidinger, que foi decano em um distrito da Arquidiocese de Viena, declarou que não retirará seu apoio ao manifesto, e que se demitiu de seu cargo, após o arcebispo de Viena, Cardeal Schoenborn, ter deixado claras suas opções em um encontro recente.

Não se tem falado ainda de renúncia ou demissão de cargos pastorais dos sacerdotes firmantes do “Chamado”. Nem sequer se lhes foi pedido abandonar o grupo “Priest’s Initiative”.

“Você pode seguir sendo membro do Priest’s Initiative. Você apenas deve se distanciar do ‘Chamado à Desobediência’ de uma maneira apropriada”, declarou o porta-voz da Igreja, Nikolau Haselsteiner. “Em uma empresa comum, um chefe de departamento não pode dizer que não lhe importa o que diz o Diretor-Geral”, continou.

 

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