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“Aproveitemos a quaresma e a CF para nos converter e nos tornar missionários” diz bispo de Santa Cruz do Sul

Santa Cruz do Sul (Quarta-feira, 13/02/2013, Gaudium Press) Dom Canísio Klaus, bispo da diocese de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, em seu último artigo, intitulado “Um tempo para a juventude”, falou sobre a Campanha da Fraternidade deste ano. O prelado lembrou que hoje, 13 de fevereiro, depois das comemorações de carnaval, a Igreja dará início ao tempo de preparação para a Páscoa, conhecido como tempo da quaresma. Ele enfatizou que serão 40 dias em que o apelo à conversão será repetido em todas as celebrações, motivando-nos à oração, ao jejum e à prática da caridade.canisio_klaus.jpg

De acordo com o bispo, no Brasil, desde 1964, o tempo da quaresma é enriquecido com a Campanha da Fraternidade, que tem como ideia principal facilitar a conversão através da análise de um tema candente da realidade social. “Assim, na Campanha da Fraternidade de 2012, o tema aprofundado foi saúde pública. Em anos anteriores, havíamos aprofundado temas como a vida no planeta, economia, segurança pública, defesa da vida, pessoas com deficiência, paz, água, pessoas idosas e família. Para 2013, o tema proposto é fraternidade e juventude”, destacou.

De todos os grupos etários, explicou o prelado, os jovens são os que mais sofrem os impactos das inúmeras mudanças que estão acontecendo nas últimas décadas, pois eles nasceram e estão crescendo no contexto de mudança de época, “em que se faz a transição de uma cultura estável para outra, nova e ainda não estabilizada”. “Onde outrora existiam valores e critérios que definiam dada realidade ou o modo de proceder, agora há uma diversidade de propostas aceitas como válidas, num contexto de abertura a experimentações” (Texto Base da CF, n° 7).

Dom Canísio também cita mais um trecho do Texto Base da CF para reforçar que as mais radicais mudanças que mexem com a cabeça dos jovens se deram na área da comunicação em rede, porque hoje o jovem “respira e vive na chamada ambivalência midiática, uma teia de novas tecnologias em que se pode ser, rapidamente, ouvido, visto e considerado apenas virtuais”. “Há que se considerar a necessidade de proporcionar a esta geração hiperconectada a possibilidade de conexões pessoais duradouras e resistentes às crises” (n° 38).

“A Igreja afirma a sua fé na juventude, uma vez que há muitos jovens que estão sinceramente ocupados em trabalhar pela transformação da sociedade, sendo protagonistas da civilização do amor e do bem comum. Por isso, aproveitemos a Quaresma e a Campanha da Fraternidade para nos converter e nos tornar missionários a serviço da juventude”, conclui ele. (FB/JS)

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