Na catequese da Audiência Geral de hoje, Papa retorna ao tema do Ano da Fé

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 03-04-2013, Gaudium Press) – Nesta quarta-feira, 03 de abril, o Papa Francisco foi recebido por uma verdadeira multidão de peregrinos que o aguardavam na Praça São Pedro para a Audiência Geral.

Foto Gustavo Kralj / Gaudium Press

Na catequese, o Papa voltou a falar sobre a temática do Ano da Fé. Assim ele retoma o assunto iniciado por Bento XVI. Hoje, concretamente, o Pontífice referiu-se à frase: “Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras”, tirada de um dos artigos do Credo.

O Papa destacou que esta passagem do Credo refere-se ao “evento que estamos celebrando”, o centro da mensagem cristã: a Ressurreição.

Segundo ele, esta verdade de fé introduz nossa existência num horizonte de esperança. Um horizonte aberto para o futuro de Deus, para a felicidade plena e a certeza de que o pecado e a morte podem ser vencidos. E esta certeza nos mostra que Cristo é a nossa força, o que nos permite viver com confiança as realidades quotidianas, enfrentá-las com mais coragem e dedicação.

“A alegria de saber que Jesus está vivo, a esperança que enche o coração, não se pode conter. Isso deveria acontecer também na nossa vida. Sentimos a alegria de ser cristãos! Temos que ter a coragem de ‘sair’ para levar esta alegria e esta luz a todos os lugares da nossa vida! A Ressurreição de Cristo é o nosso tesouro mais precioso”, disse o Papa Francisco.

O Santo Padre ensinou ainda que, no nosso caminho de fé, é importante saber e sentir que Deus nos ama, não ter medo de amá-lo: a fé se professa com a boca e com o coração, com as palavras e com o amor. Podemos reconhecer e encontrar Cristo Ressuscitado na Sagrada Escritura; na Eucaristia, onde Jesus se faz presente e nos faz entrar em comunhão com Ele; na caridade, quando os gestos de amor, bondade, misericórdia e perdão fazem resplandecer um raio da Ressurreição no mundo, disse ele.

“Deixemo-nos iluminar pela Ressurreição de Cristo, deixemo-nos transformar por sua força, para que os sinais de morte no mundo deem lugar aos sinais de vida”, concluiu o Papa. (JS)