“Jesus, pão de Deus para a humanidade”, ensina Papa, no Angelus

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 03-06-2013, Gaudium Press) – Na manhã de domingo o Papa Francisco rezou com milhares de fiéis e peregrinos a oração mariana do Angelus.

Foto: Gustavo Kralj – Gaudium Press

O Papa falou desde a janela do apartamento pontifício e, na meditação que faz antes da recitação da oração propriamente dita, o Santo Padre tratou do tema da Eucaristia num dia em que na Itália e outros alguns outros países comemora-se a festa de Corpus Christi.

O Papa iniciou sua meditação a partir da passagem da multiplicação dos pães (Lc 9,11-17), para mostrar que Jesus se preocupa com a multidão faminta e cansada que o segue.

Enquanto os discípulos aconselham o Mestre a ‘despedir a multidão para que busquem seu próprio alimento’, Jesus diz a eles: ‘Vós mesmos dareis de comer’. “Jesus sabe bem o que fazer – observa o Papa – mas Ele quer envolver os discípulos, educá-los”.

O Papa Francisco mostrou que “O comportamento de Jesus é claramente diferente (dos apóstolos e discípulos) e é ditado pela sua união com o Pai e pela compaixão pelas pessoas, mas também pelo desejo de dar uma mensagem aos discípulos.

Diante daqueles cinco pães, Jesus pensa: eis a Providência!

A partir deste pouco, Deus pode dar o necessário para todos. Jesus confia totalmente no Pai celeste, sabe que para Ele tudo é possível. Por isto diz aos discípulos para fazer as pessoas se sentarem em grupos de cinqüenta. E não é por acaso.

Isto significa que não são mais uma multidão, mas se tornam comunidade, nutrida pelo Pão de Deus.

E depois toma os pães e os peixes, levanta os olhos ao céu e abençoa – numa clara referência a Eucaristia -, depois os parte e começa a dar aos discípulos, e os discípulos os distribuem….e os pães e os peixes não acabam! Eis o milagre: mais que uma multiplicação é uma partilha, motivada pela fé e pela oração. Todos comeram e vai mais além: é o sinal de Jesus, pão de Deus para a humanidade”.

No final de sua meditação, o Papa pediu a Nossa Senhora que nos ajude em nossa conversão, para que sigamos “verdadeiramente, sempre mais, este Jesus que adoramos na Eucaristia”. (JSG)

Com informações Radio Vaticano