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Para viver a Quaresma

Belo Horizonte – Minas Gerais (Quinta-feira, 13-03-2014, Gaudium Press) “A Páscoa, celebração da morte e ressurreição de Jesus Cristo, é para os cristãos a mais importante festa litúrgica. Já a Quaresma, é o tempo litúrgico que antecede e prepara as celebrações pascais”.

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Dom João Justino de Medeiros | Foto: Arquidiocese de Belo Horizonte

Para viver a Quaresma da melhor maneira possível, o Bispo Auxiliar de Belo Horizonte, Dom João Justino de Medeiros, escreveu um artigo instruindo como devemos nos preparar para este tempo de meditação.

“Desde a quarta-feira de cinzas, como preparação, este tempo requer, da parte dos católicos, atitudes expressivas de disposição de viver segundo a Páscoa”, disse.

De acordo com Dom Justino, “viver a Quaresma é caminho para que a pessoa chegue à Páscoa com o coração mais fraterno e livre”, pois “ao longo do caminho quaresmal, o cristão vai acolhendo a libertação já oferecida por Cristo na cruz”.

Três atitudes foram citadas pelo prelado no texto, todas inspiradas no Evangelho: a esmola, a oração e o jejum.

A atitude de “Dar esmola” é criar espaço de liberdade consigo mesmo e ser capaz de oferecer ao outro algo meu, exercitando a solidariedade.

“Orar”, prosseguiu Dom Justino, é colocar-se diante de Deus, reconhecer a própria condição humana e depositar nele toda a esperança.

O “Jejuar” é exercitar a liberdade interior em comunhão com os que têm fome e experimentar o vazio que o jejum traz, que nos incomoda e nos faz pensar, além de nos desafiar a rever o estilo de vida que levamos e clamarmos por mudanças.

Ainda segundo o Bispo Auxiliar, existem outras formas para se viver este tempo quaresmal, considerando os tempos atuais e a vida movimentada na maioria das cidades.

“Silenciar-se”, o primeiro deles, é “quando a pessoa abre espaço para a escuta mais profunda de si mesmo. Aí Deus fala”.

“Peregrinar”, continuou, “é percorrer um caminho, com direção, deixando que o próprio caminho fale através do que é novo, das surpresas, do inusitado”.

O “reconciliar-se”, através da esmola, da oração e do jejum, o que nos ajudam a perceber “a necessidade de reconciliar-se consigo mesmo, com o outro, com Deus”.

O encontro com o outro ou com outras realidades sociais sensibiliza o coração humano. Este é o “visitar”, quando “coração da pessoa se renova quando ela se permite tocar pelo outro”, como visitar uma pessoa enferma ou mesmo uma pessoa idosa que vive sozinha.

O último descrito por Dom Justino, o “estar em família”, significa proporcionarmos “um momento que ajude a recuperar o encontro e o diálogo dos membros da família”.

“Outros exercícios poderão ser descobertos. Para serem quaresmais devem contar com o desejo e o empenho de acolher em seu coração o Jesus Cristo, palavra viva do Pai, a verdade que liberta”, concluiu. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Belo Horizonte

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