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Papa Francisco preside Missa da Ceia do Senhor e lava os pés de 12 deficientes

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Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 18-04-2014, Gaudium Press) O Papa Francisco presidiu a Missa da Ceia do Senhor no Centro “Santa Maria da Providência”, em Roma, onde repetiu o gesto de Nosso Senhor lavando os pés de 12 deficientes assistidos pela Fundação Padre Gnocchi.

O Presidente da Fundação, Monsenhor Angelo Bazzari e o Capelão do Centro, Padre Pasquale Schiavulli, concelebraram a Missa, que foi animada por um coro formado por internos e voluntários.

Em uma breve homilia, o Santo Padre recordou que o que Nosso Senhor Jesus Cristo fez, lavar os pés dos apóstolos, foi um gesto de entrega. “É como a herança que nos deixa. Ele que é Deus se fez servo, servidor nosso. E esta é a herança: também vós deveis ser servidores uns dos outros. E Ele fez este caminho por amor: também vocês deveis amar-vos e serdes servidores no amor”, afirmou.

O Pontífice comentou também que o gesto de lavar os pés é um gesto simbólico. “O faziam os escravos, os servos aos comensais, às pessoas que vinham para a refeição, porque naquele tempo as estradas eram todas de terra e quando entravam em uma casa era necessário lavar-se os pés. E Jesus faz este gesto, um trabalho, um serviço de escravo, de servo”.

“Nós devemos ser servidores uns dos outros. E por isto a Igreja, no dia de hoje, em que se comemora a Última Ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia, também faz, na cerimônia, este gesto de lavar os pés, que nos recorda que nós devemos ser servos uns dos outros. Agora eu farei este gesto, mas todos nós, no nosso coração, pensemos nos outros e pensemos no amor que Jesus nos disse que devemos ter pelos outros, e pensemos também como podemos servi-los melhor, as outras pessoas. Porque isto Jesus quis de nós”.

Logo depois o Papa Francisco lavou os pés de 12 pessoas, com idade entre os 16 e 86 anos, assistidas pelo Instituto. O grupo era formado por italianos e estrangeiros, todos portadores de doenças ortopédicas, neurológicas e oncológicas que provocam invalidez.

Eles simbolizam as velhas e novas formas de fragilidade nas quais a comunidade cristã é chamada a reconhecer Cristo sofredor e a dedicar atenção, solidariedade e caridade. (EPC)

Com informações da Rádio Vaticano.

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