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Ao final da Via Sacra, Papa Francisco faz breve discurso

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Cidade do Vaticano (Sábado, 19-04-2014, Gaudium Press) Ao final da Via Sacra no Coliseu, presidida pelo Santo Padre Francisco nesta Sexta-feira Santa, o Pontífice pronunciou um breve discurso, contrariando a previsão feita pela Sala de Imprensa da Santa Sé.

O Papa Francisco recordou os sofrimentos provocados pela doença e o abandono e condenou as injustiças cometidas por “cada Caim contra o seu irmão”.

O Pontífice afirmou também que Deus colocou na Cruz de Cristo o peso dos pecados da humanidade, “a amargura” da traição, a “vaidade” dos prepotentes, a “arrogância dos falsos amigos”.

“Era uma cruz pesada, como a noite das pessoas abandonadas, como a morte dos entes queridos”, disse ele, recordando que era também “uma cruz gloriosa”, pois simboliza o amor de Deus, que é maior do que nossas injustiças e traições.
Na cruz vemos a monstruosidade do homem quando se deixa guiar pelo mal, mas também vemos a imensidão da misericórdia de Deus, que não nos trata segundo os nossos pecados, mas segundo a sua misericórdia.

Diante da cruz de Jesus, vemos, quase tocando com as mãos, quanto somos amados eternamente por Deus – disse ainda o Pontífice, recordando que neste momento nos sentimos seus filhos e não “coisas” ou objetos.

Utilizando uma citação de São Gregório Nazianzeno, o Papa acrescentou que “Nosso Jesus, guia-nos da cruz à ressurreição e ensina-nos que o mal não terá a última palavras, mas o amor, a misericórdia e o perdão. Todos juntos, recordemos os doentes, lembremos todas as pessoas abandonadas sob o peso da cruz, a fim de que encontrem na provação da cruz a força da esperança, da esperança da ressurreição e do amor de Deus”.

Para o Pontífice, cada estação da Via-Sacra corresponde a uma ferida contemporânea: o peso da crise, os imigrantes, os doentes terminais, a exploração das mulheres, mas também a experiência da prisão, da tortura, da solidão. (EPC)

Com informações da Rádio Vaticano. 

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