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Igreja em Singapura destaca apostolado de veterano catequista de 77 anos

Singapura (Terça-feira, 26-08-2014, Gaudium Press) O Sacramento do Batismo representa um momento de extraordinária importância e o autêntico início de uma nova vida. Isto é particularmente certo para aqueles que recebem os sacramentos de iniciação cristã em sua vida adulta e com muito maior razão o foi para María Chan, uma mulher de 73 anos que recebeu o Batismo, a Confirmação e a Eucaristia na paróquia da Sagrada Família em Singapura. Por trás de sua conversão está o apostolado de Andrew Goh, um veterano catequista de 77 anos que com vitalidade leva o Evangelho às pessoas mais velhas. Seu testemunho foi destacado pelo serviço informativo da Igreja em Singapura.

María Chan não foi a única pessoa a ser admitida na Igreja no último dia 10 de agosto com a preparação recebida do catequista Goh. Ao seu lado outras 10 pessoas receberam os sacramentos, sendo a maior parte deles maiores de 40 anos. O grupo de novos fiéis católicos foi acompanhado por seus familiares, que celebraram o acontecimento. Joseph Chan, irmão de Maria, manifestou seu agradecimento a Deus pela vida sacramental de sua irmã e o trabalho do catequista. “Graças a Andrew, ela finalmente obteve o Batismo”, afirmou.

Andrew Goh começou o seu trabalho na formação da Fé em 1993 e expôs os conteúdos da Fé Católica no dialeto local a mais de 1200 pessoas da terceira idade. Empregando uma motocicleta, Goh se desloca para as residências de seus alunos para ministrar aulas personalizadas e realiza catequeses grupais nas igrejas da Novena e da Sagrada Família. “Inclusive aos que já foram batizados retornam para as minhas aulas”, comentou o catequista com satisfação. Os grupos de catequese estão aumentando o número de participantes apesar de que o único meio de publicidade das aulas ser o ‘boca a boca’ entre os crentes.

Ao ser perguntado sobre se este apostolado representa um desafio difícil por sua avançada idade, Goh respondeu: “Na realidade não. Eu amo muito ao Senhor e Ele me ajuda”. Até o momento, nas paróquias não há um “substituição” para o catequista no caso de que ele deva retirar-se por sua idade e saúde. “Não tenho um substituto. Essa pessoa deve ter o chamado, se não tiver, não tem sentido”, explicou. “Eu espero que as pessoas que desejem ser catequistas venham. Também posso ensiná-las o dialeto. É muito simples”. (GPE/EPC)

 

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