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Arcebispo boliviano recorda o valor do sinal da Cruz

Sucre – Bolívia (Quinta-feira, 18-09-2014, Gaudium Press) Por ocasião da recente celebração da festa da Exaltação da Santa Cruz, o Arcebispo emérito de Sucre (Bolívia), Dom Jesús Pérez, destacou o valor que tem o símbolo da Cruz e o chamado dos seguidores de Cristo a levá-la a exemplo de seu Mestre. “A Cruz é o sinal real dos escolhidos, a Cruz com maiúsculo e a cruz com minúsculo, quer dizer a Cruz de Cristo e imagens, que são as penalidades deste mundo”, recordou o prelado, cuja reflexão foi difundida pelo informativo Igreja Viva.

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A Cruz de Cristo é exaltada como fonte
de vida e símbolo de glória.
Foto: Sean MacEntee.

Dom Pérez recordou como a liturgia sexta-feira rende culto à Cruz de Cristo, no memorial da Paixão do Senhor, e como ao dedicar uma festa particular a sua exaltação, o faz a partir de um sentido de glória. “Hoje eleva novamente a Igreja o lábaro da vitória, mas o faz entre vozes de júbilo e aureolado de vivos e luminosos resplendores”, explicou. “Hoje nos convida a contemplar a Cruz com profundo amor como a árvore da vida, onde está nossa salvação”.

O Arcebispo emérito descreveu a origem da festa, quando a preciosa relíquia da Santa Cruz foi resgatada das mãos dos persas no ano de 614 e devolvida a Jerusalém, onde foi recebida com grande júbilo pelos cristãos. “Quando a Cruz chegou a Jerusalém, houve uma grande festa. E foi colocada solenemente na ábside da Basílica”, relatou o prelado. “Para que não fosse novamente roubada, se partiu em três grandes partes. Uma delas foi levada a Roma, outra a Constantinopla e uma terceira ficou em Jerusalém. Destas partes se fizeram pequenos fragmentos para reparti-los em diversas igrejas do mundo inteiro que se chamam “Vera Cruz” (verdadeira Cruz)”.

A Cruz, fonte de vida

“Olhemos a Cruz como a árvore da vida”, recomendou Dom Pérez. Nesta árvore se obteve a redenção dos pecados, e é uma contra posição à árvore da ciência do bem e do mal cujo fruto proibido foi consumido pelos primeiros pais no primeiro ato de desobediência a Deus. “Em recordação à Santa Cruz de Cristo nós fazemos o sinal da Cruz e temos muito vivos os sentimentos de amor que nos tem o Pai como nos diz São João no Evangelho: ‘tanto amou Deus ao mundo que entregou seu Filho único para que não pereça nenhum dos que creem nele, mas que tenham a vida eterna'”.

O Arcebispo emérito descreveu a Cruz como o lugar onde reina Cristo: “Cristo reina porque amou e segue amando ao Pai e a todos nós, pois deu a vida e segue dando a vida na Eucaristia”. Também pediu aos católicos trabalhar com esforço para que o reinado de Cristo se estenda “nos corações, na família e no mundo inteiro” e o Salvador exerça seu triunfo sobre todos os seus inimigos. “Esses inimigos de Cristo são os poderes espirituais, ideologias, costumes, modas que buscam distanciar=nos de assumir a Cruz de cada dia”, afirmou.

O prelado convidou a aprofundar neste propósito e a dar testemunho do afeto e veneração pela Cruz de Cristo, a partir do mais simples e cotidiano. “Uma das maneiras de fazer pública a nossa Fé, é fazer bem, lentamente e com devoção o sinal da Santa Cruz”, concluiu. (GPE/EPC)

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