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Santo Padre celebre Ação de Graças pelo bicentenário da restauração da Companhia de Jesus

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 29-06-2014, Gaudium Press) A Igreja de Jesus, considerada a “Igreja Mãe dos Jesuítas”, localizada no centro de Roma, acolheu a celebração do Papa Francisco por ocasião das Vésperas e Ação de Graças pelo bicentenário da restauração da Companhia fundada por Santo Inácio de Loyola.

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Pontífice aos Jesuítas: “somos chamados a recuperar a nossa memória,
recordando os benefícios recebidos e os dons particulares”
| Foto: Rádio Vaticano

Em sua homilia, o Santo Padre, logo após rememorar os momentos mais difíceis que a companhia já passou, reforçou a importância da restauração dos Jesuítas, a qual “somos chamados a recuperar a nossa memória, recordando os benefícios recebidos e os dons particulares”.

“Não se salva nunca do conflito com a esperteza e com estratégias para resistir. Na confusão e diante da humilhação, a Companhia preferiu viver o discernimento da vontade de Deus, sem buscar um modo para sair do conflito em maneira aparentemente tranquila.”

Segundo o Papa, diante da humilhação, a Companhia preferiu viver o discernimento da vontade de Deus, sendo o único que salva do egoísmo e do mundanismo.

O Pontífice acredita que devemos nos reconhecer pecadores, pois isto significa colocar-se na atitude justa para receber a consolação de Deus.

A Companhia, prosseguiu, “permaneceu fiel ao fim para o qual tinha sido fundada”, estabelecendo sempre a caridade, união, obediência, paciência, simplicidade evangélica, verdadeira amizade com Deus e total confiança no Senhor.

“Deus é misericordioso, Deus coroa de misericórdia. Deus nos quer bem e salva-nos. Às vezes o caminho que conduz à vida é estreito, mas a tribulação, se vivida à luz da misericórdia, nos purifica como o fogo, nos dá tanta consolação e inflama o nosso coração afeiçoando-o à oração”, ressaltou.

Ainda conforme o Santo Padre, “os nossos irmãos jesuítas na supressão foram ardentes no espírito e no serviço do Senhor”, pois “alegres na esperança, constantes na tribulação”, sempre foram “perseverantes na oração”. (LMI)

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