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III Congresso mundial dos Movimentos eclesiais e das Novas Comunidades

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 24-11-2014, Gaudium Press) – O Papa Francisco recebeu, na manhã do último sábado, na Sala Clementina, 350 participantes no III Congresso mundial dos Movimentos eclesiais e das Novas Comunidades.

O Encontro que foi realizado entre os dias 20 e 22, foi promovido pelo Pontifício Conselho para os Leigos com a intenção de estudar e aprofundar a temática: “A alegria do Evangelho, uma alegria missionária”.

Os participantes dedicaram particular atenção a dois elementos principais da vida cristã e intimamente interligados: a conversão e a missão.

Em suas palavras, o Papa explicou que, “sem uma autêntica conversão do coração e da mente não se pode anunciar o Evangelho. E, se não nos abrirmos à missão não é possível a conversão e a fé, por sua vez, se torna estéril”.

Foi, então que o Santo Padre recomendou algumas diretrizes para o caminho de fé e de vida eclesial dos Movimentos e das Novas Comunidades: o frescor do carisma, o acolhimento e o acompanhamento e a comunhão.

O Papa mostrou que o carisma é necessário para a sobrevivência de um Instituto, mas as estruturas externas devem garantir a ação do Espírito Santo. A novidade das experiências das Comunidades não consiste apenas em métodos e em formas, mas a disposição de responder, com renovado entusiasmo, ao chamado do Senhor. Se forem apenas ideológicos, correm o risco de sufocar o próprio carisma. Eis porque é preciso voltar sempre às fontes dos carismas e reencontrar o impulso para enfrentar os desafios de hoje.

A segunda recomendação do Papa Francisco diz respeito ao modo de acolher e acompanhar os homens do nosso tempo, em particular os jovens. O homem de hoje passa por sérios problemas de identidade e tem dificuldade de fazer as próprias escolhas, disse o Pontífice que frisou tambem que, por isso, é preciso resistir a tentação de substituir a liberdade humana.

Aisnda sobre esse segundo ponto, o Papa mostrou que a educação cristã requer um acompanhamento paciente da pessoa; a paciência é o único meio que leva a amar realmente o homem, levando-o a uma relação pessoal sincera com o Senhor.

A comunhão, o dom mais precioso e o sigilo do Espírito Santo foi a terceira linha mestra de recomendação para um caminho de fé e de vida eclesial das Novas Comunidades e Movimentos eclesiais.

A unidade, reiterou Francisco, deve prevalecer sobre o conflito. A comunhão, em união com a jerarquia católica, consiste em enfrentar, juntos e unidos, as questões mais importantes.

“Para atingir a maturidade eclesial, portanto, vocês devem manter o frescor do carisma, respeitar a liberdade das pessoas e buscar sempre a comunhão. Porém, jamais esqueçam que, para atingir esta meta, a conversão deve ser missionária: a força para superar as tentações e as insuficiências, vem da profunda alegria do Evangelho, que está à base de todos os carismas”.

A verdadeira missão em âmbito eclesial, concluiu o Papa, é a própria participação na missão de Cristo, que nos precede e nos acompanha na evangelização! (JSG)

Da redação , com informações Rádio Vaticdana

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