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Cardeal Koch esteve presente nas comemorações dos 100 anos do martírio armênio

Yerevan – Armênia (Sexta-feira, 24-04-2015, Gaudium Press) Líderes mundiais se reuniram nesta manhã em Yerevan, capital da República da Armênia, para recordar os por volta de um milhão e meio de armênios mortos pelo império otomano entre 1915 e 1917.Cardeal Koch esteve presente nas comemorações dos 100 anos do martírio armênio.jpg

Encabeçando a comemoração se encontrava o presidente da Armênia, Serzh Sarkisian, e junto a ele, o presidente russo e o presidente alemão. Também, e em representação do Papa, se encontrava o Cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho pela Unidade dos Cristãos, que desde o dia 21 de abril se encontra no país, nos diversos atos em memória do massacre.

O presidente armênio expressou que é necessário “dissipar a obscuridade de cem anos de negação” da matança dos armênios. Por sua vez o presidente russo afirmou que não há “nenhuma justificativa para o genocídio de um povo”; e por sua vez o presidente francês e o alemão também empregaram a palavra “genocídio” para referir-se ao ocorrido com essa sofrida nação no início do século XX.

Por sua vez o patriarca maronita Cardeal Bechara Boutros Raï, também a partir da Armênia, pediu à comunidade internacional “reconhecer o genocídio dos armênios”, de maneira que não se “repitam semelhante crimes no mundo, sobretudo no Oriente Médio”.

Sobre os tristes acontecimentos ocorridos entre 1915 e 1917, escreveu por sua vez o Cardeal Fernando Filoni, prefeito da Congregação pela Evangelização dos Povos, no jornal italiano Avvenire. O purpurado recordou que nesses infelizes anos, “foi posta em marcha um verdadeiro massacre”, com a intenção de “libertar a Turquia de seus inimigos internos”, que eram os cristãos. A cifra de um milhão de mortos, referida por diversas fontes, não parece exagerada ao Cardeal Filoni. (GPE/EPC)

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