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Santuário de Santa Rita de Cássia promove festa da Padroeira

Curitiba – Paraná (Quarta-Feira, 06/05/2015, Gaudium Press) O Santuário de Santa Rita de Cássia, no bairro Hauer, na cidade de Curitiba, no Paraná, promoverá no dia 17 de maio a sua tradicional festa em hora a padroeira, que contará com a presença especial de Dom Orani João Tempesta, Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro. Os organizadores do evento estimam a participação de mais de 3 mil pessoas.

De acordo com o pároco do Santuário, Padre Anísio José, a devoção à santa está presente na região desde os primeiros colonizadores e, portanto, o evento tornou-se um dos mais tradicionais do bairro. O templo mariano, ao longo de todo o ano, recebe devotos do País inteiro.

A programação da festa terá início às 9h30, com a saída da imagem de Santa Rita de Cássia do Santuário Nossa Senhora do Carmo. Na ocasião, haverá uma chuva de pétalas de rosas lançadas de um helicóptero durante todo o trajeto. Logo depois, às 10h, será realizada a Missa festiva, celebrada pelo Cardeal Dom Orani. A cerimônia ocorrerá na Praça Alfredo Hauer, em frente ao Santuário.

No horário do meio-dia, será servido um almoço de confraternização. No turno da tarde, serão propostas atividades recreativas para todos os interessados. A Paróquia Santuário Santa Rita de Cássia fica localizada na Rua Padre Dehon, número 728 , no bairro Hauer, em Curitiba. Mais informações pelo telefone (41) 3276-2075.

História de Santa Rita de Cássia

Santa Rita nasceu num pequeno povoado chamado Roccaporena, a 5 km de Cássia, no alto dos montes Apeninos, na Província da Úmbria (Itália). Apenas chegada à idade da razão, Rita demonstrou sinais de virtudes que, sob impulso da graça divina, ia desenvolvendo em seu interior. À luz dos ensinamentos que lhe ministraram seus pais, ela decidiu consagrar a Jesus Cristo a sua virgindade. Tanto apreciava a vida de recolhimento que seus pais lhe permitiram montar um oratório dentro de casa.

Aos 16 anos, pensava confirmar definitivamente sua consagração por meio dos votos perpétuos, porém seus pais resolveram providenciar seu casamento com um moço que havia pedido sua mão. Os 18 anos, que viveu unida ao esposo, constituíram um longo período de sofrimento. Mostrava-se tão obediente que nem à igreja ia sem permissão do violento marido. A mansidão e doçura da esposa, porém, conseguiram transforma-lo em um marido respeitoso. Porém, ele foi assassinado e os dois filhos do casal alimentaram desejos de vingança.

Rita então tomou uma resolução heróica: suplicou a Jesus que os levasse ainda inocentes, se fosse humanamente impossível evitar que se tornassem criminosos. Um após outro, caíram doentes e Rita os tratou com o máximo cuidado. Cerca de um ano após a morte do pai, ambos faleceram. Rita os sepultou ao lado do marido e ficou sozinha, tendo apenas seu Deus neste mundo.

Desligada dos laços do matrimônio e dos cuidados de mãe, ela passou a dedicar-se com afinco à prática das virtudes, às obras de caridade e à oração e entrou para o convento das agostinianas de Santa Maria Madalena. Admitida à vida conventual, o primeiro gesto de Rita foi repartir entre os pobres todos os bens que possuía. Após alguns anos no convento, Rita Suplicou ardentemente a Jesus que lhe concedesse participar de suas dores. Então, um espinho destacou-se da coroa do Crucificado, vindo a penetrar em sua testa. A chaga ficou por toda a sua vida.

Um dia uma parente foi visitá-la, ela agradeceu a visita e ao se despedir pediu que lhe trouxesse algumas rosas do jardim. Como era inverno e não tinha rosas, pensaram que Rita estava delirando e sua visitante não ligou para seu pedido. Como para voltar para casa teria que passar pelo jardim olhou e se surpreendeu ao contemplar quatro lindas rosas que se abriram entre os ramos secos. Admirada do prodígio, entrou no jardim, colheu as flores e as levou ao Convento de Cássia. Nesta época, Rita estava muito doente e morreu em 22 de maio de 1457.

Santificação e corpo intacto

No século XVII foi beatificada e em 24 de maio de 1990, canonizada. O corpo de Santa Rita de Cássia continua conservado intacto até hoje. Qualquer pessoa pode contemplá-la na Igreja do Convento de Cássia, dentro de um relicário de cristal. Depois de tantos anos, seus membros ainda têm flexibilidade e pela expressão do rosto, parece estar dormindo. (FB)

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