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“Deus se manifestou no Espírito Santo”: afirma Dom Zeno Hastenteufel

Novo Hamburgo – Rio Grande do Sul (Sexta-Feira, 22/05/2015, Gaudium Press) Para Dom Zeno Hastenteufel, Bispo da Diocese gaúcha de Novo Hamburgo, pentecostes significa 50 dias. Em seu mais recente artigo, ele afirma que são passados agora 50 dias desde que aconteceu aquela manhã diferente na vida daquelas mulheres que foram ao sepulcro, e não encontraram o corpo de Jesus. O Bispo reforça que são 50 dias desde que aconteceu aquela corrida dos dois apóstolos que foram testemunhar e verificar o episódio do sepulcro vazio.

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Segundo o Prelado, passou-se tanto tempo, mas os apóstolos ainda estavam medrosos, refugiados no cenáculo, com portas e janelas trancadas. Ele recorda que os apóstolos ouvem o barulho de um vento impetuoso, que encheu toda a casa em que estavam sentados, e pousou sobre cada um deles uma espécie de língua de fogo, e todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas.

“Mas, o mais importante, os apóstolos então abriram portas e janelas, Pedro então levantou a voz, olhou para aquela multidão e começou a falar: ‘Homens da Judéia e todos vós que residis em Jerusalém, seja do vosso conhecimento o que vou dizer. Escutai-me com toda a atenção. Jesus de Nazaré foi um homem credenciado por Deus junto de vós, pelos milagres, prodígios e sinais que Deus realizou entre vós, por meio dele, como bem o sabeis.'”

Pedro completa: “Mas ele foi entregue às mãos dos ímpios e vós o matastes, pregando-o na cruz. Mas, Deus o ressuscitou, libertando-o das angústias da morte, porque não era possível que ela dominasse sobre ele. Deus o constituiu Cristo e Senhor a este Jesus que vós crucificastes. Disto nós somos testemunhas” (At 2, 14.22-23.36).

Por outro lado, salienta Dom Zeno, a liturgia da vigília de Pentecostes faz uma analogia entre a torre de Babel, de que fala o Antigo Testamento, em Gênesis 11, e o fenômeno da glossolalia. De acordo com ele, lá os homens queriam se tornar iguais a Deus, e de uma hora para a outra não se entendiam mais porque falavam línguas diferentes.

Aqui, conforme o Prelado, Deus se manifestou no Espírito Santo que veio para unir e dar continuidade à obra iniciada pelo Filho, Jesus Cristo e, por isso, o discurso de Pedro, no dia de Pentecostes, foi entendido por todo aquele povo reunido na praça, diante do Cenáculo. “Cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua.”

Por fim, o Bispo destaca que é por isso que São Paulo nos fala sobre os frutos do Espírito: já fomos salvos, mas estamos ainda vivendo na esperança. Para ele, é por força do Espírito Santo que nós podemos dizer que Jesus é o Senhor; e mais: nós todos temos dons e carismas diferentes, mas tudo provém do mesmo Espírito, que nos une como os membros de um corpo, que recebem vida pelo bater do coração.

“É por obra do Espírito Santo que a Igreja celebra os Sacramentos e faz com que os seguidores de Cristo possam hoje prosseguir em sua vivência cristã, receber o alimento forte da Eucaristia e unir-se cada vez mais ao Cristo Jesus, vivo e presente entre nós”, finaliza. (FB)

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