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Descendente de Samurais pode ser a próxima Santa japonesa

Roma – Itália – (Segunda-feira, 01-06-2015, Gaudium Press) – A história de Satoko Kitahara é algo pouco comum. Como ela conheceu a Fé católica também é algo fora dos padrões.

Ela nasceu em 1929 e pertencia a uma família da alta aristocracia do Japão. Sua linhagem remonta a um antigo samurai japonês.

Recentemente, Satoko foi reconhecida como Serva de Deus pela Igreja Católica. Isso significa que, se seu processo de canonização avançar, ela pode chegar a ser reconhecida como santa.

O Padre Ângelo Paleri, Postulador geral da causa de Satoko Kitahara, diz que ela “É um exemplo de como alguém, pertencente a qualquer família, origem ou condição pode chegar a aceitar o amor de Cristo e dar-se aos demais, inclusive em situações difíceis”.

Satoko conheceu a Fé católica em 1948. Ela já tinha 20 anos. Um dia entrou em uma Igreja e encontrou uma representação de Nossa Senhora de Lourdes que a deixou impressionada. A partir de então, sua vida mudou.

Padre Paleri conta que “A primeira vez que entrou em uma igreja, teve uma sensação de enorme paz. Ficou muito impressionada pela expressão de uma imagem da Virgem”.

Pouco depois de sua conversão, Satoko abandonou sua cômoda vida para atender os pobres, vivendo junto a eles.
Ela passou a ser conhecida como “Anjo da cidade das formigas” porque passou a viver e fazer apostolado em um local junto ao aterro de lixo chamado “cidade das formigas”.

Enquanto trabalhava ali, foi professora dos meninos pobres do lugar e aproveitava para evangelizar. E foi graças a ação de Satoko que muitos japoneses conheceram a Fé católica.

Hoje em dia seu túmulo é visitado por centenas de pessoas.

“Muitos têm para com ela uma grande devoção. E não são só os de sua época que a veneram. Também muitas pessoas de Tóquio a veneram e visitam sua tumba”, comenta o Padre Paleri.

Em sua época, muitos não entenderam que ela tenha deixado uma vida de riqueza para assumir um estado de vida de pobreza junto aos habitantes de um aterro sanitário.

Mas, Satoko nunca abandonou aqueles pobres, nem mesmo quando ficou gravemente doente.

Por amor a Deus, ela escolheu viver com eles e assim fez até o último dia de sua vida.

Ali ela conduziu muitos a uma vida de virtudes e santificou-se. (JSG)

Da Redação Gaudium Press, com informações RomeReports

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