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Exposição sobre os estudos do Santo Sudário permanece na Bahia

Salvador – Bahia (Terça-feira, 02-06-2015, Gaudium Press) A Igreja de Salvador, na Bahia, acolhe desde o dia 12 de maio a exposição internacional “Quem é o Homem do Sudário?”, situada no Shopping Bahia, sendo aberta a público das 9 às 22h, será estendida até 30 de junho.Santo Sudário.jpg

A mostra, dividida em cinco fases, conta com a réplica de flagelos, bem como das moedas colocadas sobre os olhos de Nosso Senhor Jesus Cristo, coroa de espinhos e pregos, que foram produzidos em Israel, semelhantes aos utilizados na crucificação do Filho de Deus.

Além disso, a exposição traz ainda vídeos que narram as fases da mostra, e uma imagem “fac-símile” do tecido original, um holograma que reproduz em formato 3D a imagem sindônica do Sudário, feita pelo cientista holandês Petrus Soons, e uma estátua de bronze, em tamanho real, feita na Itália, que reproduz a posição a qual Jesus foi envolto pelo tecido.

Atualmente, o Santo Sudário original se encontra exposto na Catedral de São João Batista, em Turim, na Itália.

Segundo o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, apesar do fato de ser exposta na cidade baiana uma foto do Santo Sudário, “nos ajuda a entender melhor a Paixão de Cristo”.

“As referências mais antigas ao Santo Sudário encontram-se no Evangelho (…) O Santo Sudário tem uma longa história; foi objeto de numerosos estudos por parte de cientistas. Sua autenticidade tem defensores e também detratores. Estudos recentes confirmam que se trata de um pano com cerca de dois mil anos; que até recentemente não havia técnica alguma que possibilitasse uma falsificação tão perfeita; que o que ele encerra de segredos é inimaginável etc. É importante lembrar que não se trata de matéria de Fé; por isso, reconhecendo que não tem competência para julgar questões científicas, a Igreja confia esses estudos aos cientistas”, disse Dom Krieger.

Ainda conforme o Primaz do Brasil, o interesse pelo Santo Sudário refere-se pelo fato de ser “uma referência a Jesus Cristo, o mistério mais profundo da história humana”.

“Três dias depois, no sepulcro em que estava, ficou só o lençol que o cobria. Ressuscitado, apareceu diversas vezes aos apóstolos. Comeu com eles e deixou que tocassem em suas chagas. Passados vinte séculos, continua sendo a figura central da humanidade. O tempo histórico da vida humana é reconhecido como o antes e o depois dele”, completou o Arcebispo de Salvador. (LMI)

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