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Bispos dos EUA: Sentença da Corte Suprema que redefine o matrimônio é “um trágico erro”

Washington – Estados Unidos (Segunda-feira, 29-06-2015, Gaudium Press) O Presidente da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), Dom Joseph Kurtz, publicou uma declaração na qual lamenta a decisão da Suprema Corte do país de redefinir a instituição do matrimônio, mudança que é imposta por via judicial a todos os estados da União. “Hoje a Corte se equivocou novamente”, afirmou o prelado, que qualificou a decisão como “profundamente imoral e injusta”.Bispos dos EUA Sentença da Corte Suprema que redefine o matrimônio é um trágico erro.jpg

“Sem importar o que uma estreita maioria da Suprema Corte possa declarar neste momento da história, a natureza da pessoa humana e do matrimônio permanecem inalteradas e imutáveis”, esclareceu o Presidente da USCCB. “Assim como Roe v. Wade não resolveu o assunto do aborto há mais de quarenta anos, Obergefell v. Hodges não resolve hoje o assunto do matrimônio. Nenhuma decisão se arraiga na verdade, e como resultado, ambas eventualmente cairão”.

O Arcebispo recordou a importância da instituição da família e a necessidade de protegê-la. “Ordenar a redefinição de matrimônio em todo o país é um erro trágico que prejudica o bem comum e aos mais vulneráveis entre nós, especialmente as crianças”, indicou.

“Jesus Cristo, com grande amor, ensinou inequivocamente que desde o princípio o matrimônio é a união permanente de um homem e uma mulher. Como Bispos católicos, seguimos a Nosso Senhor e continuaremos ensinando e atuando de acordo com esta verdade”, anunciou Dom Kurtz. Aos fiéis católicos do país, o prelado exortou a continuar proclamando a bondade, a verdade e a beleza do matrimônio.

O Arcebispo exortou aos crentes a seguir dando testemunho de Fé, esperança e caridade. “Fé na verdade imutável sobre o matrimônio, arraigada na natureza imutável da pessoa humana e confirmada pela revelação divina; esperança de que estas verdades mais uma vez prevaleçam em nossa sociedade, não só por sua lógica, mas por sua grande beleza e serviço manifesto ao bem comum; e o amor a todos nossos vizinhos, inclusive aqueles que nos odeiam ou nos castigariam por nossa Fé e convicções morais”, expressou. (GPE/EPC)

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