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Uma exposição que causa admiração

São Paulo – SP (Sexta-feira, 03/07/2015, Gaudium) – Devo confessar que fiquei admirado. Encontrei um grupo grande de pessoas que, de forma diversa, tinham a mesma intenção, o mesmo modo de tratar as pessoas e que, perseguindo um mesmo objetivo, pareciam viver um mesmo ideal.

Era tudo como se fosse uma mostra de unidade que se movia dentro de uma variedade grande e, por vezes, até parecendo dispares…

Só encontro facilidade para me explicar, se contar fatos do que vi.

Primeiro foi uma freira que me explicava sua congregação e mostrava porque em torno dela havia tantos quadros de origem bizantina.

Depois uma jovem senhora, bem instruída, contou-me como sua organização procurava agir entre empresários para que eles tomassem atitudes sempre coerentes com os princípios cristãos.

Um senhor de idade fez o som de um enorme sino encher sonora e agradavelmente todo o ambiente. E explicou a origem dos sinos nas igrejas e… a vantagem do uso deles.

Havia muita variedade mesmo!
Um grupo de seminaristas com seus hábitos percorria corredores conversando com os que se aproximavam deles. Um comunicador fazia entrevistas para sua emissora que se chamava Rádio Jesus.

As variedades continuaram diante de meus olhos: Um homem forte mostra como eram feitas as hóstias, velas e vinhos que ele fabricava.

Muitas pessoas expunham objetos religiosos numa variedade sem fim: terços, medalhas, imagens, crucifixos, escapulários, quadros… e muito mais.

Achei interessante que algumas pessoas conversassem sobre iluminação e sonorização de igrejas e ao lado deles outros mostravam projetos de igrejas com ambiente de penumbra e de silêncio e recolhimento. Havia até projetos com igrejas tinham altar tradicional, mesa de comunhão e confessionários.

Achei estranho quando vi um grupo de pessoas receberem instruções de como se deve gerir uma paróquia nos dias de hoje. Mas, depois, vi que isso é também necessário.

Ah! Já ia esquecendo das pessoas que mostravam pequenas joias com temas religiosos, ou livros com assuntos atuais, CDs com gravações feitas por afinados cantores que até então, infelizmente, desconhecia…

Bem, tenho a pretensão de julgar que, com esses fatos, acabei por mostrando a variedade e a unidade que se vivia no ambiente em que eu estava metido.

Então, onde é mesmo em que eu me encontrava?

Não se assuste: Eu estava numa feira de produtos e serviços para a Igreja!
Era o primeiro dia da 11ª edição da “Expo Católica”.

E a admiração à qual me referi acima não me veio do fato de que se fizesse uma feira, uma exposição, que tivesse também aspectos econômicos. Não!

A admiração me veio porque só vejo feiras de coisas pró mundanidade, só encontro exposições que açulam e incentivam a prática de todos os vícios capitais.

Aqui as disputas existiam: era para ver quem servia melhor. Eu vi alegria nos “contrários”. Encontrei um ambiente onde a variedade completava os que ali estavam e a unidade os fazia solidários, alegres.

Será que, fazendo uma paráfrase, eu estaria exagerando se afirmasse que é muito bom e causa alegria ver os irmão na Fé conviverem entre si? (JSG)

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