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"O verdadeiro pão do céu, hoje está vinculado ao sacerdócio", diz Bispo de Novo Hamburgo

Novo Hamburgo – Rio Grande do Sul (Quinta-Feira, 30/07/2015, Gaudium Press) O Bispo da Diocese gaúcha de Novo Hamburgo, Dom Zeno Hastenteufel, afirma que em todos os anos o mês de agosto é para os católicos o mês das vocações, onde é possível refletir sobre a vocação do padre, do pai, da vida religiosa, da vocação do leigo e do catequista. Ele ressalta que este primeiro domingo é dedicado ao dia do padre em memória a São João Maria Vianey, que é celebrado no dia 4 de agosto.

Segundo o Prelado, o Dia do Padre quer nos lembrar a importante e decisiva missão do sacerdote na vida da Igreja e na celebração dos sacramentos. Para ele, é certo que o sacerdócio está vinculado com a Eucaristia desde aquela noite, da Quinta-Feira Santa.

O Bispo lembra que Jesus instituiu a Eucaristia e, para que houvesse a continuidade, na mesma hora, ordenou os doze primeiros sacerdotes, com as famosas palavras: “Fazei isto em memória de mim”. Conforme ele, assim podemos dizer que nasceu o sacerdócio, logo após o lava-pés, e na véspera de sua paixão, demonstrando também o vínculo com o Sacrifício da Cruz, que sempre de novo renovamos na Eucaristia.

Além disso, Dom Zeno destaca que a liturgia do próximo domingo continua aprofundando o tema da Eucaristia, onde tudo começa com o povo murmurando contra Moisés e Aarão, por estarem no deserto, passando fome.

“A palavra murmurar está muito bem empregada. É de fato um som que se emite sem mexer muito com os lábios. É quase de boca fechada que as pessoas murmuram. Em geral falam mal de alguém. Quando querem falar mal do padre, também murmuram. Não querem que ninguém ouça, mas que se espalhe a notícia. Isto é murmurar”, avalia.

Com relação a isto, o Prelado afirma que Deus não entra no murmúrio, pois ele responde com atos e não com palavras. Deus faz então aparecer o maná, que pode até ter sido uma planta rastejante, que produzia um fruto redondo e branco, parecido com o merengue, mas os mais entusiasmados logo começaram a dizer: “É o pão que cai do céu”. “Talvez não tenha caído do céu, mas veio fartar a fome”, diz o Bispo.

Por fim, Dom Zeno enfatiza que no Evangelho é Jesus que diz: “Em verdade, em verdade eu vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo” (Jo 6,32-33). E por fim, Jesus acrescenta: “Eu sou o verdadeiro pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede” (Jo 6,35).

Para o Prelado, este verdadeiro pão do céu, hoje está vinculado ao sacerdócio, pois é o sacerdote que pode transformar pão e vinho no corpo e sangue de Jesus Cristo. “Rezemos pelos nossos padres”, conclui. (FB)

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