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No Angelus, Pontífice pede orações pelos trabalhos no Sínodo da Família

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 05-10-2015, Gaudium Press) O Papa Francisco iniciou a oração mariana do Angelus neste domingo, 4 de outubro, comentando a abertura do Sínodo sobre a Família.

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O público presenta na Praça São Pedro, composto por milhares de fiéis e peregrinos vindos de diversas partes do mundo, puderam acompanhar as palavras do Santo Padre, que destacou que ao longo dessas três semanas, os padres sinodais refletirão sobre a vocação e a missão da família na Igreja e na sociedade, a fim de um atento discernimento espiritual e pastoral.

Embasado na liturgia deste domingo, no livro de Genesis, acerca da complementariedade e reciprocidade entre homem e mulher, o Papa lembrou que ao deixarem os pais, os esposos se unem em uma só carne e em uma só vida. E nesta unidade, os cônjuges passam a transmitir a vida a novos seres humanos, no caso, seus descendentes. “Participam da potência criadora de Deus”, disse Francisco.

Contudo, advertiu os casais reunidos na Praça São Pedro: “Mas atenção! Deus é amor, e se participa da sua obra quando se ama com Ele e como Ele. É o amor que alimenta a relação, através das alegrias e das dores, momentos serenos e difíceis”.

Depois, o Papa pediu a Deus que todos os pais e educadores do mundo, assim como toda a sociedade, sejam instrumentos daquele acolhimento e amor com o qual Nosso Senhor Jesus Cristo abraça os pequeninos.

“Penso nas muitas crianças famintas, abandonadas, exploradas, obrigadas à guerra, rejeitadas. É doloroso ver as imagens de crianças infelizes, com o olhar perdido, que fogem da pobreza e dos conflitos, batem às nossas portas e aos nossos corações implorando ajuda. O Senhor nos ajude a não sermos uma sociedade-fortaleza, mas uma sociedade-família, capaz de acolher, com regras adequadas, mas acolher. Acolher sempre, com amor”, lembrou.

No final, o Pontífice solicitou que os fiéis rezassem pelos trabalhos do Sínodo, para que o Espírito Santo torne os sacerdotes sinodais plenamente dóceis às suas inspirações.

Encerrada a oração mariana do Angelus, o Papa Francisco não pode deixar de recordar a memória dos 18 monges trapistas beatificados recentemente em Santander, na Espanha.
Na época, os religiosos cistercienses haviam sido assassinados por sua fé durante a guerra civil espanhola.

“Louvemos ao Senhor por esses testemunhos corajosos e, por sua intercessão, supliquemos que libertem o mundo do flagelo da guerra”.

Além disso, Francisco pediu orações e ajudas concretas às vítimas de um deslizamento de terra ocorrido na Guatemala e dos temporais na Costa Azul, na França. (LMI)

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