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Papa abre Jubileu da Misericórdia na República Centro-Africana

Bangui – República Centro-Africana (Segunda-feira, 30/11/2015, Gaudium Press) – Na República Centro-Africana, última etapa de sua 11ª Viagem Apostólica Internacional o Papa Francisco chegou no Papamóvel à explanada da catedral de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, de Bangui, capital do pais.

Na Catedral ele presidiu sua primeira Missa do Advento. Era o primeiro domingo do advento e Francisco quis iniciar ali o Ano Santo da Misericórdia,

Antes, no entanto, Francisco improvisou umas palavras quando chegou a afirmar que Bangui seria a capital espiritual das orações pela Misericórdia do Pai:

– “Bangui é a capital espiritual da oração pela Misericórdia do Pai.

Todos juntos peçamos a paz, a misericórdia, a reconciliação, o perdão, o amor, para Bangui, para toda a República Centro Africana e para todo o mundo e os países que sofrem a guerra.

Todos: peçamos o amor e a paz.

Agora com esta oração, iniciamos o Ano Santo, aqui nesta capital espiritual do mundo. ”

Com esta oração e este seu gesto, o Papa deu início ao Jubileu da Misericórdia, abrindo a Porta Santa da Catedral de Bangui, a primeira vez que um Psapa abre um Jubileu fora de Roma.

Em sua homilia, Francisco falou da reconciliação e do perdão.

Na República Centro-Africana, desde 2013, duas milícias se enfrentam: os Séléka, islamista; e os Anti-Balaka, formada sobretudo por cristãos.

-“Uma das exigências fundamentais da vocação à perfeição é o amor aos inimigos. Ele nos previne da tentação da vingança e da espiral das represálias sem fim”. Afirmou o Papa.

Francisco tratou também, em sua pregação, de esperança e de justiça para todas aquelas pessoas que não veem no horizonte “sinais positivos”. Para estes ele lembrou que Deus é “Justiça e Amor”:

– “Deus é mais potente e mais forte que tudo. Esta convicção dá ao que crê a serenidade, valor e a força de perseverar no bem diante das piores adversidades.

Inclusive quando se desatam as forças do mal, os cristãos têm de responder ao chamado de frente, prontos para suportar esta batalha em que Deus terá a última palavra. E será uma palavra de amor”.

O Papa lançou um apelo com as últimas palavras seu sermão:

– “Deponham estes instrumentos de morte… Pelo contrário, armai-vos da justiça e a misericórdia, garantias de autêntica paz”. (JSG)

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