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Cornélio Procópio (PR) celebra Solenidade de Santa Paula Elisabete Cerioli

Cornélio Procópio – Paraná (Sexta-feira, 05-02-2016, Gaudium Press) A cidade Cornélio Procópio acolheu recentemente a celebração eucarística da Solenidade de Santa Paula Elisabete Cerioli, fundadora da Congregação da Sagrada Família.

Gaudium Press.JPGNa ocasião, a cerimônia ocorreu no Santuário Santa Paula Elisabete, na Vila São Pedro, presidida pelo Padre Roberto Maver, superior provincial, e concelebrada pelo Padre Wagner Zacarias Rufino, vice provincial e pároco da Paróquia São José, bem como pelo Padre Cesar Luciano, conselheiro geral e reitor do Seminário em Curitiba e pelo Padre Fiorenzo Longhi, pároco da Paróquia São João Batista em Peabiru.

Além disso, a cerimônia teve como destaque a abertura do ano do bicentenário de nascimento de Santa Paula Elisabete.

“Santa Paula Elisabete, apesar de ter morrido há 150 anos, para nós ainda hoje está viva, porque entrou na morte e ressurreição de Jesus Cristo e viveu plenamente o caminho que o Mestre propõe para aqueles que querem ser seu discípulo: por isso, a Igreja a reconheceu “bem-aventurada” (com Pio XII em 19 de março de 1950) e a proclamou “santa” (com São João Paulo II em 16 de maio, 2004)”, expressou o superior geral da Congregação, Padre Gianmarco, mensagem destinada a todos os religiosos e fiéis.

Santa Paula Elisabete Cerioli

Nascida na cidade italiana de Soncino, em 1816, Paula Elisabete Cerioli é de origem familiar nobre. Desde muito nova, tinha o desejo em seu coração de tornar-se freira e seguir a vida religiosa. Contudo, por obediência aos costumes de sua família, teve de deixar o sonho de lado e aceitar o matrimônio.

Com apenas 19 anos, então casou-se com o nobre Conde Caetano Busecchi Tassis, de 58 anos. Nesta união, nasceram seus quatro filhos, sendo que um deles, Carlos, vivera até os 16 anos.

Com a morte do filho e do esposo, em 1854, sua vida passou então a ser marcada pela solidão, porém, com a presença edificante de Deus em seu coração.

E assim, a jovem pôs-se a dar continuidade a seu processo de discernimento, contemplando Maria Santíssima aos pés da cruz para, desta forma, entender o valor da maternidade espiritual. Neste momento de sua vida, Paula recordou-se das palavras ditas pelo filho Carlos, que estava prestes a falecer: “Mãe, não chore, o Senhor lhe dará muitos outros filhos”.

Após consagrar-se totalmente a Deus, deu início a uma de suas mais importantes obras: as Irmãs da Sagrada Família, fundada em 1857. Mais tarde, a fim de prestar cuidados aos jovens meninos, funda os Padres e irmãos da Sagrada Família de Bérgamo, em 1863.

O Brasil também passou a ter uma instituição criada em memória a Santa Paula Elizabete Cerioli. Em 1997, nasceu, por meio da ação do Espírito Santo, em Minas Gerais, as Irmãs da Sagrada Família de Montes Claros.

No ano de 1865, a Irmã Paula Elizabete Cerioli morreu nas vésperas do natal, aos 49 anos.

Em 19 de março de 1950, o então Papa Pio II a proclamou beata da Igreja Católica. E em 16 de maio de 2004, o Papa São João Paulo II presidiu a sua canonização, tornando-a Santa. 

Até os dias atuais, seus devotos e seguidores continuam espalhados em várias partes do mundo, em países como a Itália, Suíça, Brasil e Moçambique, sempre promovendo a missão de evangelizar através da educação. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Diocese de Cornélio Procópio

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