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Aberta oficialmente a Campanha da Fraternidade 2016

Brasília (Quarta-feira, 10-02-2016, Gaudium Press) A CNBB abriu de forma oficial a Campanha da Fraternidade 2016), nesta Quarta-Feira de Cinzas, 10, na sede da Conferência, em Brasília.

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Nesta ocasião, o encontro contou com a presença do Arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, Dom Sergio da Rocha, bem como demais autoridades eclesiásticas e civis.
Dom Sergio da Rocha ressaltou a atualidade e a urgência do tema “Casa comum, nossa responsabilidade”, sobre o saneamento básico.

Segundo o prelado, quando falou a respeito da exposição da população ao mosquito Aedes Aegypit, vetor dos vírus da dengue, Chikungunyae e Zika, a “falta de saneamento básico destrói a casa comum e a vida da família que habita essa casa”.

Por sua vez, o diretor geral da Misereor, entidade episcopal da Igreja Católica na Alemanha que coopera para o desenvolvimento de países da Ásia, da África e da América Latina, Monsenhor Pirmim Spiegel, comentou as bases e as raízes do tema da CF 2016. Ao recordar o Ano Santo, disse que “como cristãos e cristãs não podemos ser indiferentes que o nosso próximo sofra”.

“Nós estamos convencidos que as verdadeiras fronteiras não são entre os países, mas, sim, quem é livre e não livre, entre ser rico e pobre, entre ter acesso e não ter acesso aos serviços essenciais. Por meio dessa CF, conjunta e internacional, queremos ser um sinal de esperança e abrir caminho para o sonho de Deus, que haja direito e justiça para todos”, ressaltou Monsenhor Pirmim.
Mensagem do Papa Francisco

Em vista da importância do evento, o Papa Francisco enviou uma mensagem aos brasileiros por ocasião da Campanha da Fraternidade, onde recordou a responsabilidade pela Casa Comum e que envolve os governantes e toda a sociedade.

No período da Quaresma, prosseguiu o Santo Padre, convidou o público ao redescobrimento de como a espiritualidade cristã “se aprofunda quando superamos ‘a tentação de ser cristãos, mantendo uma prudente distância das chagas do Senhor’ e descobrimos que Jesus quer ‘que toquemos a carne sofredora dos outros’, dedicando-nos ao ‘cuidado generoso e cheio de ternura’ de nossos irmãos e irmãs e de toda a criação”. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações CNBB

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