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Reaberta em Roma a “Capela Sistina” da Idade Média

Roma (Segunda-feira, 02/05/2016, Gaudium Press) – A Basílica de Santa Maria Antígua reabre suas portas ao público depois de mais de 30 anos de trabalhos de restauração.santa maria la antigua.jpg

A Igreja estava situada no local onde, há mais de mil anos, seria algo como é Manhattan em nossos dias. Ela fica na região do Fórum Romano, bem no coração da capital do Império.

O terremoto que a sepultou no ano de 847 permitiu que fosse conservado intacto seu interior até seu descobrimento no ano de 1900 pelo arqueólogo Giacomo Boni.

Giulia Bordi, da Equipe de restauração da Basílica de Santa Maria la Antígua afirma que “Encontrou-se uma Igreja que era como uma espécie de fóssil de seu tempo porque não havia sofrido nenhum tipo de transformação que costumam acontecer com as igrejas com o passar dos anos.

Depois do descobrimento foi dado o nome de Capela Sistina da Alta Idade Média porque conserva um repertorio de pinturas que não se encontra em nenhum outro lugar”.

A Basílica é do século IV. Suas pinturas refletem a Fé de uma cristandade jovem, porém, bem assentada no coração do Ocidente. Nelas se recordam os Padres da Igreja e os santos dos primeiros seis séculos, especialmente recordam a Virgem Maria.

Os que a têm visitado impressionam-se com suas dimensões e beleza de proporções. Não imaginam como pode ter sido sua construção.

São muito comentados os efeitos da iluminação que “fazem com que as pinturas voltem a ter vida”.

As novas tecnologias de restauração recriam as pinturas que o passar do tempo foi apagando e é um dos fatos que mais causam admiração aos visitantes.

Sem dúvida, a reabertura da Basílica de Santa Maria la Antígua ajuda a ver e admirar como foi uma das igrejas mais belas e populares de Roma no período da Alta Idade Média. (JSG)

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