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Cardeal Cipriani: “O trabalho é como um mandato a partir da criação”

Lima – Peru (Terça-feira, 03-05-2016, Gaudium Press) Em seu mais recente programa radiofônico, Diálogos de Fé, no último sábado, 30 de abril, o Cardeal Juan Luis Cipriani recordou aos fiéis que estamos iniciando o mês da Virgem. O purpurado também falou sobre o dia do trabalho e a visão que tem a Igreja:

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“O trabalho é como um mandato desde a criação. Quando Deus cria o homem e a mulher lhes diz: ‘Vão pelo mundo inteiro e trabalhem. Cuidem da criação e mantenham seus lares, mantenham seus filhos com seu trabalho. E ao mesmo tempo, gerem em seu trabalho um clima de fraternidade, de amizade, onde o desenvolvimento das pessoas seja o grande fruto do trabalho'”.

“O trabalho é o que lhe dá a dignidade. Uma pessoa que tem um trabalho está em sua casa tranquilo, tem com que manter aos seus filhos. (…) Essa dignidade desse trabalho, esse empreender o pequeno esforço é muito valioso”.

“A necessidade de um Ministério da família”

Depois, recordou que a relação entre o trabalho e a família é muito importante para o desenvolvimento da sociedade:

“Grande parte dos problemas de insegurança, violência e crimes se dão porque na casa não há educação, não tem tido família. O mesmo no trabalho, o trabalho está unido ao respeito à família. Uma pessoa que atende bem a sua casa, a sua família produz muito mais”.

“A família não é uma proposta política, é uma realidade, assim nos fez Deus, homens, mulheres, filhos, netos, primos, sobrinhos. E a família sempre articulou o que pode ser uma maneira de educar, de ajudar, de consolar. Há essa cultura da família”.

Além disso, o Arcebispo de Lima falou sobre a importância da criação do Ministério da família:

“Deveria existir um Ministério da família, porque a família está constituída pelo homem, a mulher e os filhos. E a preocupação do Estado não é uma preocupação somente de uma parte da sociedade, mas de todas. Em muitos lugares, as exigências do trabalho de minha esposa ou tuas não te fazem fácil chegar a casa para poder atender as crianças. Esta falta de respeito à família tem feito muito difícil o desenvolvimento da sociedade”.

“A família fez vontade do criador”

Finalmente, se referiu à transcendência da família em todos os aspectos da vida e a pena de morte do não nascido:

“Deus quis que a família esteja constituída por um homem e uma mulher, um matrimônio. Isto se vê no aspecto psicológico, no aspecto biológico, no aspecto econômico; em todos os aspectos. Asim tem sido a vontade do criador”.

“Li o comentário de uns Bispos da Conferência Episcopal sobre a pena de morte, e senti falta da pena de morte mais desagradável de todas, a mais abusiva e traidora, que é a pena de morte do não nascido, no aborto, no ventre de sua mãe”. (GPE/EPC)

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