A oração ajuda a conservar a fé em Deus, disse o Papa na Audiência Geral
Cidade do Vaticano – (Quarta-feira, 25/05/2016, Gaudium Press) – Na Audiência Geral desta quarta-feira, 25 de maio, com a Praça São Pedro repleta de peregrinos, o Papa Francisco, refletiu sobre a parábola da viúva e do juiz iníquo, narrada no capítulo 18 do Evangelho de S. Lucas e tratou da temática da oração, enquanto fonte de misericórdia.
O Papa destacou que a parábola da viúva e do juiz iníquo transmite o ensinamento da necessidade de rezar sempre, sem cessar.
O juiz da parábola, sublinhou Francisco, não temia Deus e era uma pessoa sem escrúpulos. Contudo, diante dos insistentes pedidos dela, que não tinha mais ninguém no mundo, ele acaba por fazer justiça atendendo seus pedidos.
O Pontífice comentou que a parábola ensina que, se até um juiz sem escrúpulos se dobrou à insistência da viúva, muito mais fará Deus que não deixará de escutar prontamente as nossas orações. E destacou que, embora Deus sempre nos escute na oração, isto não significa que Ele fará tudo no tempo e no modo que nós gostaríamos:
“A oração não é uma varinha mágica; ela é uma ajuda para conservar a fé em Deus, confiando n’Ele mesmo quando não compreendemos a sua vontade”, disse o Papa.
Na verdade, recordou Francisco no final de sua catequese, a oração transforma o nosso desejo e modela-o segundo a vontade de Deus, seja ela qual for, pois, rezando, aspiramos em primeiro lugar a união com Deus, que é o Amor misericordioso. (JSG)
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