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Capelães carcerários europeus recebem Mensagem de Francisco

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 31/05/2016, Gaudium Press) – Os capelães carcerários europeus, reunidos no Conselho da Europa, em Estrasburgo, receberam uma mensagem do Papa Francisco onde ele afirma estar “profundamente agradecido e próximo, com a oração, de quem está engajado na defesa da dignidade humana das pessoas encarceradas”.

O texto da mensagem foi assinado pelo Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado, e foi lida aos participantes do encontro na segunda-feira, 30 de maio.

Promovido em parceria pelo CCEE, pela Missão Permanente da Santa Sé no Conselho da Europa e pela Comissão Católica Internacional da Pastoral das Prisões, o Encontro Europeu de Capelães Carcerários conta, até quarta-feira (01/06) com 60 representantes de 23 países e tem como leitmotiv o tema “Radicalização dos cárceres: uma visão pastoral”.

A iniciativa está incluída no Ano Jubilar da Misericórdia, cujo programa prevê também o Jubileu dos Detentos, em 6 de novembro, quando os reclusos terão um encontro com o Pontífice.

Porta Santa

Depois de elogiar os capelães carcerários pelos cuidados que prestam aos detentos, a mensagem menciona também a Carta para a concessão das indulgências plenárias, por ocasião do Ano Santo da Misericórdia. Diz a Mensagem:

“Nas capelas dos cárceres e cada vez que passarem pela porta de suas celas poderão obter a indulgência, se dirigirem seu pensamento e orações ao Pai. Que este gesto possa significar para eles a passagem pela Porta Santa, porque a misericórdia de Deus, capaz de transformar os corações, pode também transformar a detenção numa experiência de liberdade”.

Debate

O debate realizado no Encontro, segundo a CCEE, está focado na dignificação das prisões e na consciência da tragédia humana e social que advém de toda a prática criminosa. Neste sentido, o padre Duarte da Cunha, secretário-geral do CCEE, ressalta que “o trabalho pastoral dos capelães parte do amor incondicional por todas as pessoas e pela sua dignidade. A condenação dos crimes fica para os tribunais”.

O presidente da Comissão Católica Internacional da Pastoral das Prisões, o escocês Padre Brian Gowans, lembra o contexto difícil de várias cadeias em todo o mundo, onde os presos vivem isolados do resto da sociedade, em espaços superlotados: pessoas que estão órfãs de atenção e encontro e que permanecem sem respostas para as suas necessidades espirituais. (JSG)

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