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O primeiro passo para a nova evangelização é fomentar a própria vida espiritual: Dom Rey

Toulon – França (Terça-feira, 31-05-2016, Gaudium Press) O Bispo de Frejus-Toulon, França, Dom Dominique Rey, concedeu uma entrevista à ‘Religión en Libertad’ na qual referiu os desafios da Igreja atual em um contexto de secularização intensa e ofereceu conselhos para levar a cabo a Nova Evangelização sob as circunstâncias do mundo de hoje. O prelado propôs “acolher os dons do Espírito Santo, na fidelidade à oração e na profundidade da vida interior” e “anunciar a Verdade adotando uma atitude marcada pela benevolência”.O primeiro passo para a nova evangelização é fomentar a própria vida espiritual.jpg

“A secularização é um fato transcendente de nossa época”, explicou o Bispo, que denunciou como a sociedade e as instituições se fecham na Fé. No caso da França, a secularização foi violenta durante a Revolução Francesa, mas se mantêm de forma velada. “Esta agressividade segue estando presente de maneira insidiosa. Já não se trata de violência física, mas de violência moral, psicológica e ideológica”, indicou, ao mesmo tempo que alertou que “se maquia de virtudes perfeitamente humanistas: liberdade, igualdade e fraternidade”.

A resposta a esse desafio é a união da oração e a ação, sem ceder a tentação de deixar a vida espiritual em segundo plano. “A oração e a vida interior são de ordem do real, do performativo. Deus reagiu em nós, e através de nós! Em consequência, a evangelização não é um assunto de ‘boas receitas’ ou de estruturas: em primeiro lugar, é o assunto de Deus que entra em nossos corações e que nos converte através de seu amor”.

“Se a ação não é sustentada, e inclusive suscitada pela oração, assumimos o risco de enfrentar dois obstáculos: o orgulho no caso de êxito ou da desesperança no caso de fracassar”, ensinou o prelado. “Ambos afogam o fogo do Evangelho e tornam humano o que somente pode ser obra de Deus. Mas se temos Fé e colocamos toda nossa confiança no Espírito Santo, tentaremos unir-nos à Vontade de Deus e deixar que atue em nós”. (GPE/EPC)

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