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“É necessário preparar os caminhos para o Senhor”, afirma Cardeal Vallini aos sacerdotes de Roma

Roma – Itália (Quarta-feira, 29-06-2016, Gaudium Press) Propondo a São João Batista como modelo para os sacerdotes, o Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostini Vallini, encerrou recentemente o tríduo dedicado ao santo precursor de Jesus.

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Durante a celebração Eucarística que ocorreu no dia 24 de junho, na Basílica de São João de Latrão, e que contou com a presença dos presbíteros da Diocese romana, o purpurado convidou aos sacerdotes a prepararem o caminho do Senhor com o próprio testemunho.

“Falando de João Batista, o Evangelho usa muitas vezes o verbo ‘preparar’ poque ele é quem prepara o caminho de Jesus com seu testemunho de vida, a palavra e o martírio”, disse o Cardeal, que acrescentou que o profeta ofereceu seu testemunho a partir do deserto, vestido com pele de camelo, alimentando-se de gafanhotos, abrindo os caminhos ao Senhor desde sua pregação.

Aos sacerdotes, e centenas de fiéis presentes na Basílica Lateranense, Vallini exortou: “É necessário preparar os caminhos ao Senhor”, já que quem entra no coração de cada homem é o próprio Jesus.

“Quem entra nos corações não somos nós, se o fazemos nos equivocamos. Quem entra nos corações é Cristo com a luz da Fé, o ardor da caridade, a força da esperança. Mas é necessário preparar-lhe a via: na qualidade de batizados somos chamados com nossa vida, nossa palavra, a fortaleza nas horas difíceis, a aplainar o caminho para o Senhor”, sublinhou o Vigário da diocese romana.

Dirigindo-se especialmente aos presbíteros, o Cardeal manifestou: “O sacerdote é aquele que abre a porta a Cristo e à força do Espírito Santo”. Por isso, acrescentou, “estamos chamados a fazê-lo, diante de tudo, com o testemunho de nossa vida, um testemunho que se coleta por meio de sinais de um estilo de vida marcado pela essencialidade”.

“João Batista tem muito o que nos ensinar. O sacerdote é o homem da palavra e do ensinamento: convertamo-nos em anunciadores em cada celebração meditando brevemente a palavra de Deus na cotidianidade. Para sermos sacerdotes hoje necessitamos valor sem retroceder nas situações desafiadoras e difíceis”, acrescentou o purpurado.

Mas os presbíteros não devem estar sozinhos, é necessário que a comunidade ore por eles e lhes acompanhe. Sobre isso também se referiu o Vigário da Diocese de Roma: “Com frequência o povo de Deus expressa juízos severos, algumas vezes com razão, mas não se pode julgar somente por um sacerdote. É necessário acompanhá-lo, ajudá-lo, escutá-lo, inclusive em seu ministério. Não sejam somente juízes dos sacerdotes, sejam aqueles que lhes prestam ajuda, consolo, colaborando com eles e colocando à disposição aquilo que cada um tem em seu tempo livre, inteligência e capacidade”.

Durante a Celebração Eucarística, que contou também com a presença de Dom Angelo De Donatis, Bipo Auxiliar e responsável do Serviço para a Formação Permanente do Clero; e de Dom Luca Brandolini, Vigário, se comemoraram as bodas sacerdotais dos presbíteros romanos. Dos quais 46 celebraram seu 25º aniversário, 41 seus 50 e 14 os 60. (GPE/EPC)

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