“Te Deum” em Salvador comemora a independência do Brasil na Bahia

Salvador – Bahia (Sexta-feira, 01-07-2016, Gaudium Press) A Igreja de Salvador celebrou na manhã deste dia 1º de julho a cerimônia do “Te Deum” pelas comemorações da independência do Brasil na Bahia.

A celebração ocorreu na Igreja São Pedro dos Clérigos, localizada no Terreiro de Jesus, e foi presidida pelo Arcebispo e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger.

De acordo com Dom Murilo, o “Te Deum” e a comemoração pelo Dois de Julho ressaltam a importância da Bahia no processo de Independência do Brasil.

“Reconhecemos que tudo vem de Deus e ao mesmo tempo olhamos para o passado. Facilmente nos esquecemos do passado e quem se esquece do passado não vive intensamente o presente e não constrói o futuro. Então nós olhamos para aquele Dois de julho de 1823 como símbolo de toda uma luta; é preciso tomarmos consciência de que hoje o país tem esse tamanho, essa riqueza cultural, graças ao esforço e a dedicação daqueles que nos antecederam”, afirmou o prelado.

Na ocasião, os fiéis soteropolitanos acompanharam a reflexão do Evangelho de Jesus Cristo extraída de uma das passagens bíblicas de São Lucas, na qual é descrita a perda e o encontro de Jesus no Templo.

Em sua homilia, Dom Murilo lembrou que, a exemplo de Nossa Senhora, cada pessoa vive experiências inesquecíveis, assim como a que foi vivida em 1823.

“Nossa Senhora conservava no coração a experiência que estava vivendo porque não estava compreendendo ali naquela hora. Ela não queria que aquele momento caísse no esquecimento. Ela sabia que aquilo era muito importante, embora não compreendesse que aquilo deveria iluminar o seu caminho. Cada um de nós vive experiências semelhantes, experiências inesquecíveis”, disse.

Em seguida, foi exposto o Santíssimo Sacramento para a adoração dos católicos baianos. Enquanto isso, o Coral do Bonfim entoava o cântico do hino do “Te Deum”, em latim. E no final, os participantes receberam a bênção.

“A palavra Te Deum significa ‘A Ti, Deus’. No hino canta ‘A Ti, Deus, louvamos’, ‘A Ti, Deus, cantamos’. É um hino de ação de graças e tudo indica que tenha sido composto por Santo Agostinho e Santo Ambrósio, no século IV ou começo do século V. É para louvar ao Senhor pelos seus dons. Na Bahia nasceu essa tradição em vista da grande graça que a Bahia recebeu de consolidar da independência do Brasil”, concluiu o Arcebispo. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Salvador