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Bairro da Gávea, no Rio, realiza exposição sobre a história do Cristo Redentor

Rio de Janeiro (Sexta-feira, 15-07-2016, Gaudium Press) O bairro da Gávea terá uma novidade para os católicos da região carioca. A reabertura do Museu Histórico da Cidade será marcada pela exposição “Cristo Redentor – Divina geometria”, de autoria do artista Oskar Metsavaht.

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A mostra com entrada gratuita ficará em cartaz do dia 17 de julho até o dia 2 de outubro, de terça-feira a domingo, das 10h às 17h.

Por meio de fotos, pinturas e videoinstalações, a exposição apresenta o ponto de vista artístico de Oskar Metsavaht sobre o Cristo Redentor.

Os estudos feitos por Oskar são resultantes de uma pesquisa artística, arquitetônica e conceitual sobre o monumento, que surgiu a partir de um convite da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

“Tive total liberdade de criação para compor cada obra, o que me permitiu percorrer caminhos diversos. Inspirado em sua arquitetura, sua pioneira construção e em sua simbologia espiritual e religiosa. A estátua, um dos primeiros monumentos de concreto armado realizados com esta técnica, definiu parte de nossa arquitetura modernista nas décadas seguintes. Também pesquisei a interpretação da imagem do Cristo pelos artistas góticos e renascentistas”, explicou o artista.

Além disso, o “Cristo Redentor – Divina geometria” revela curiosidades desconhecidas do público, entre elas, o fato de a construção do Cristo Redentor ter sido um projeto precursor de um financiamento coletivo, atualmente conhecido como “crowdfunding”.

Essa história começou em 1921, quando a Igreja do Rio conclamou paróquias, devotos e cariocas das mais variadas classes para fazerem doações. Desta forma, arrecadou a verba necessária para a construção do grandioso projeto, eleito em 2007 como uma das sete novas maravilhas do mundo.

Ainda, há a informação de que o monumento do Cristo Redentor contém milhares de pequenos mosaicos de pedra-sabão. Cada um deles representa uma pessoa ou família, oriunda de diferentes classes sociais, que contribuiu com doações ou trabalho para as obras.

Os pequenos mosaicos eram colados sobre folhas de papel, feitos manualmente por voluntárias.

Para discutir todos esses fatos históricos relacionados à Igreja Católica no Rio, bem como resgatar este conceito que permeou a construção do Cristo e demonstrar sua utilidade para análise da atual conjuntura, será realizado um seminário, com data a definir.

O Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro (MHCRJ), criado em 1934 pelo então prefeito Pedro Ernesto, com o propósito de abrigar objetos representativos que interessavam à história da cidade, abriga uma capela dedicada a São João Batista. Lá, haverá a reaberta para a visitação dos painéis do pintor baiano Carlos Bastos. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese do Rio de Janeiro

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