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16 de julho: Nossa Senhora do Carmo, Fundação dos Claretianos

Redação – (Sexta-feira, 15/06/2016, Gaudium Press) – No dia 16 de julho a Igreja comemora a festa litúrgica de Nossa Senhora do Carmo. A Virgem do Carmelo venerada por Santo Elias, anos e anos antes até mesmo d’Ela ter nascido.Nossa Senhora do Carmo, Fundação dos Claretianos.jpg

Nossa Senhora do Carmo

A Festa de Nossa Senhora do Carmo é um motivo de alegria e de comemorações para os católicos em todo o mundo, de oriente a ocidente.

Mas há uma grande família de almas, uma família de religiosos que comemora o 16 de julho com júbilo redobrado, com uma dupla alegria: os Claretianos.

As razões que eles têm para isso, a Gaudium Press soube em conversa com o Padre Brás Lorenzetti, claretiano e pároco da Igreja do Imaculado Coração de Maria, no centro de São Paulo:

“Em 16 de julho de 1849, festa de Nossa Senhora do Carmo, na cidade de Vic, na Catalunha, Espanha, foi fundada por Santo Antônio Maria Claret a Congregação dos Missionários Claretianos”.

“Hoje damos início a uma grande obra”…

Desde cedo, o padre Antônio Claret tinha um desejo muito grande de pregar missões, conquistar e trazer almas para Jesus.

“Na época”, -conta-nos o Padre Brás-, “este era o mais eficiente meio, a melhor forma de fazer chegar a palavra do Evangelho a um grande número de pessoas”.

“Depois de conversar com cinco colegas de sacerdócio, reunidos em uma sala do Seminário Diocesano, em 16 de julho de 1849, deram início ao instituto: ‘Hoje damos início a uma grande obra´, disse na ocasião o Padre Claret.

E este fato, simples em sua aparência, grande em seus objetivos e profundo em suas consequências está completando 167 anos”.

Germinação e crescimento da obra

No início a intenção era formar um grupo de missionários pregadores; com o passar do tempo, porém, autoridades eclesiásticas importantes na Igreja, sugeriram que o Instituto evoluísse e se transformasse em uma Congregação nos moldes convencionais. E assim foi feito.

Os missionários claretianos começaram a ser convidados para a pregação de missões por todo lado.

O próprio fundador, Padre Claret foi chamado para uma missão distante: ele foi escolhido pelo Papa para ser bispo de Santiago de Cuba, no Caribe.

Sua missão ali foi árdua, porém, nos sete anos que permaneceu na Ilha, ele realizou um trabalho excepcional, tanto no campo religioso, quanto no social.

O tempo foi passando, explica o Padre Brás, e com ele a Congregação não só cresceu como houve um desabrochar da “Família Claetiana” com surgimento das Congregações Femininas e também dos Leigos Claretianos, todos participando da mesma espiritualidade missionária.

A obra de Claret no mundo

Apesar de estarem em 64 nações, os claretianos consideram-se como sendo uma obra de proporções médias, dentro da Igreja.

A Congregação, depois de 167 anos, possui importantes obras que se estendem pelo campo jurídico, pelas atividades sociais e possui obras missionárias com missões na África e em outros países onde a realidade do dia a dia e reconhecidamente definida por todos como desafiadora.

São os Claretianos do Brasil mantêm uma pujante missão em Moçambique. E eles contam com a presença de leigos que oferecem sua contribuição profissional periodicamente. E esta contribuição tem favorecido para obter-se o êxito na procura de melhorar a vida dos moçambicanos.

Espiritualidade e missão

Sem desejar fazer um jogo de palavras, diz o missionário Padre Brás, “A nossa espiritualidade é a missão. É a missão entendida em seu aspecto cristológico: vemos Jesus como o enviado do Pai, aquele que não tem descanso em suas atividades, que anda de uma cidade a outra pregando sempre”. E “assim procuramos viver o nosso carisma: como anunciadores da Palavra de Deus nos seus mais diversos aspectos”.A devo13.jpg

Imaculado Coração de Maria

“No aspecto mariano, temos o Imaculado Coração de Maria como modelo de sensibilidade e de atenção às necessidades pastorais.

Um quadro estampando o Imaculado Coração de Maria presidiu sempre os grandes momentos vividos pela Congregação nos seus já quase 200 anos”, explica Padre Brás, que continua:

“Ele foi adotado como símbolo, como nossa identidade.
Em algum momento da história, os Claretianos foram considerados como divulgadores da devoção ao Coração de Maria e hoje continuamos a ter sua sensibilidade como nossa característica principal”.

A relação com Nossa Senhora do Carmo deve-se à fundação da Congregação ter acontecido no dia da fasta da santa, uma feliz coincidência que se repete no dia 16 de julho há 167 anos. (JSG)

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