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São Domingos Gusmão é lembrado pelos fiéis de Salvador

Salvador – Bahia (Segunda-feira, 25-07-2016, Gaudium Press) No próximo dia 8 de agosto, a Venerável Ordem Terceira de São Domingos de Gusmão celebra o dia do padroeiro. Nesta data, haverá uma Missa presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, às 18h30, na Igreja São Pedro dos Clérigos.

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Sabendo que o dia da festividade em honra ao padroeiro este ano será na segunda-feira, os devotos celebrarão no sábado seguinte, 13 de agosto. Na ocasião, será realizada uma Santa Missa Solene às 10h.

Antes desta cerimônia, acontecerá um tríduo preparatório entre os dias 10 e 12, sempre às 18h30, seguido de Missa na igreja São Pedro dos Clérigos.

São Domingos de Gusmão

Fundador da Ordem dos Pregadores, os dominicanos, nasceu na zona de fronteira do Reino de Castela. Seus pais pertenciam à pequena nobreza guerreira, encarregada de assegurar as praças militares da fronteira com o sul.

Desde pequeno, Domingos teve inclinação para a vida religiosa. Em 1189, foi estudar para Palência. Após a conclusão dos estudos, em 1196, tornou-se membro do cabido da sua diocese natal, Osma.

Após um período em que esteve em missão, ele encontra um grupo de mulheres convertidas, que lhe pedem apoio. Logo, consegue para elas uma casa e dá-lhes uma regra de vida, simples, de oração e reclusão. E assim instaurava-se a primeira comunidade religiosa dominicana de monjas de clausura.

No ano de 1214, Domingos iniciou seus trabalhos junto a um pequeno grupo de companheiros que, assim como ele, haviam adotado a vida de pregadores itinerantes. Em 1215, em Toulouse, ele adotou uma regra de vida para essa comunidade de pregadores, e assim, obteve a aprovação do bispo local.

Com o intuito de criar uma ordem religiosas que não ficasse restrita a um local, mas que tivesse um mandato geral, tinha como planejamento a atuação em todos os territórios onde fosse necessária a evangelização.

Em meio a isso, dirigiu-se a Roma, local no qual acontecia o Concílio de Latrão, para obter o reconhecimento da sua Ordem.

Entretanto, o Concílio perante a tantos movimentos que surgiram um pouco por todo lado e, por forma a evitar a anarquia, decidiu proibir novas ordens religiosas.

Então, Domingos foi aconselhado pelo Papa. E a partir daquele momento, ele e os seus companheiros estudaram várias Regras de vida religiosa já existentes e optaram pela Regra de Santo Agostinho.

Contudo, em 1216, o religioso retornou à Roma com a sua Regra e, a seu pedido, o Papa pediu à Universidade de Paris o envio para Toulouse de alguns professores destinados ao ensino e à pregação.

Neste mesmo período, o Pontífice confirmou a regra da Ordem dos Pregadores como religiosos “totalmente dedicados ao anúncio da Palavra de Deus”.

Com o anúncio do reconhecimento da Ordem, Domingos enviou os primeiros discípulos, dois a dois, para fundar novas comunidades em cidades como Paris, Bolonha, Roma e Espanha.

Segundo ele, somente o estudo da Bíblia poderia dar os meios necessários para uma pregação eficaz. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Salvador

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