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No Angelus, Francisco orienta os fiéis a dar valor à esmola como obra de misericórdia

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 08-08-2016, Gaudium Press) Ao conduzir a oração mariana do Angelus deste domingo, 7 de agosto, aos milhares de peregrinos vindos de várias partes do mundo que se reuniram na Praça São Pedro, o Papa Francisco aproveitou para relembrá-los sobre o Evangelho do dia.

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“No Evangelho de hoje, Jesus fala aos seus discípulos sobre a atitude a ser tomada em vista do encontro final com Ele, e explica como a expectativa deste encontro deve conduzir a uma vida rica de boas obras”, disse o Pontífice, em sua alocução.

Quando Francisco leu o trecho em que Nosso Senhor Jesus Cristo dizia a seguinte frase: “vendam os seus bens e deem o dinheiro em esmola. Façam bolsas que não envelhecem, um tesouro que não perde o seu valor no céu: lá o ladrão não chega, nem a traça rói”, afirmou que este “é um convite a dar valor à esmola como obra de misericórdia, a não colocar a confiança nos bens efêmeros, a usar as coisas sem apego e egoísmo, mas segundo a lógica de Deus, a lógica da atenção aos outros, a lógica do amor.

“Nós podemos ser muito apegados ao dinheiro, ter muitas coisas, mas no final, não podemos levar tudo isso conosco. Recordem que o sudário não tem bolsos”, ressaltou o Papa.

Além disso, o ensinamento de Jesus prossegue com três parábolas breves sobre o tema da vigilância. De acordo com o Santo Padre, “isto é importante: a vigilância, estar atentos, ser vigilantes na vida”.

“Jesus hoje nos recorda que a espera da bem-aventurança eterna não nos exime do compromisso de tornar o mundo mais justo e habitável. Aliás, esta nossa esperança de possuir o Reino na eternidade nos impulsiona a trabalhar para melhorar as condições da vida terrena, especialmente dos irmãos desfavorecidos”, acrescentou.

No final, o Papa pediu à Virgem Maria para que nos ajude a ser pessoas e comunidades não achatadas no presente, inclinadas ao futuro de Deus. (LMI)

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