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Apresentado livro que propõem um itinerário jubilar pela Roma Ibero-americana

Roma – Itália (Sexta-feira, 12-08-2016, Gaudium Press) “Um Jubileu em espanhol. Itinerário pela Roma iberoamericana”, assim se intitula o livro de autoria de Sergio Rodríguez López-Ros, diretor do Instituto Cervantes em Roma, e editado pela Librería Editrice Vaticana, que recentemente foi apresentado na capital italiana e propõem um percurso pela histórica Cidade Eterna para apreciar e experimentar sua contribuição, especialmente ao catolicismo.Apresentado livro que propõem um itinerário jubilar pela Roma Ibero-americana 1.jpg

A obra foi dada a conhecer no mês de julho durante um evento na Embaixada da Espanha diante da Santa Sé que contou com a presença do autor do livro, que esteve acompanhado pelo Padre Giuseppe Costa, diretor da Librería Editrice Vaticana, e o escritor italiano Vittorio Sgarbi, quem ofereceu sua apreciação sobre o texto.

Durante sua intervenção, Rodríguez López-Ros se referiu às contribuições que a cultura espanhola deu ao catolicismo destacando o idioma. “O castelhano é o idioma falado pela maior parte dos católicos do mundo, um dos predominantes dentro da Cúria Vaticana e o idioma mais falado na Igreja”, comentou o autor detalhando que 46% dos católicos no mundo o falam, segundo citou o meio de comunicação ‘Religión Confidencial’.

Assinalando que ainda não está reconhecido, o autor comentou que “Espanha é o país mais antigo com quem a Santa Sé tem relações diplomáticas”, já que datam desde o ano 1480. Além disso, “é o único país a contar como um Tribunal da Rota próprio, desde 1771”, e “São Lourenço, após São Pedro, é o Santo com mais igrejas dedicadas em Roma, até 8”, entre outros dados que falam da estreita relação histórica da Espanha com Roma e a Igreja.

Entretanto, em entrevista com a Zenit, Rodríguez López-Ros assegurou que a Cidade Eterna não se pode entender plenamente sem sua contribuição espanhola, que é o que ele pretende mostrar no livro: “Colocar em valor que Roma tem um caráter universal, mas também é o que é graças a contribuição espanhola de pessoas e instituições”.

Desta maneira a obra se oferece como uma contribuição para percorrer Roma em clave de Fé e nos lugares onde Espanha deu sua contribuição. “Alguém vê lugares onde se fundou ordens espanholas, onde espanhóis escreveram livros, igrejas vinculadas à Espanha”, assinalou ao meio de comunicação.

De acordo com o diretor do Instituto Cervantes, tanto a Praça Navona, como a Praça Espanha, são as duas zonas “mais espanholas de Roma”. Historicamente a primeira acolheu uma comunidade espanhola que levou que ao redor dela nascessem várias igrejas espanholas. Após esta influência passa a Praça Espanha onde várias ordens foram localizando suas casas criando-se todo um bairro espanhol. Ambas regiões têm seu destaque no livro.

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Esta obra faz um percurso histórico através de fichas, começando pela Espanha romana, seguindo depois com as Coroas de Aragão e Castela em Roma, posteriormente com Roma espanhola a partir do século XVI ao XVIII, e concluindo com o século XIX e toda a presença iberoamericana na Cidade Eterna.

Para sua elaboração, Rodríguez López-Ros realizou um intenso trabalho de documentação consultando muitos arquivos e bibliotecas, e visitando pessoalmente os lugares impregnados com a cultura espanhola.

Para o Embaixador da Espanha na Santa Sé, este livro “analisa em detalhes o diálogo entre Fé e a cultura espanhola que ainda vive em Roma”. (GPE/EPC)

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