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Igreja no Peru celebra o Ano Jubilar com o Seminário “Misericordiosos como o Pai”

Lima – Peru (Terça-feira, 23-08-2016, Gaudium Press) Por ocasião do Ano Santo da Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco, a Conferência Episcopal Peruana organizará entre os dias 23 a 25 de agosto o Seminário “Misericordiosos como o Pai”. O evento, inspirado na Bula “Misericordiae Vultus”, com a qual o Papa Francisco convocou o Jubileu Extraordinário, ocorrerá no Auditório do Centro de Formação em Saúde “São Camilo”, em Lima.Igreja no Peru celebra o Ano Jubilar com o Seminário Misericordiosos como o Pai.jpg

Dirigido aos sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas, catequistas, agentes de pastoral, docentes e demais pessoas interessadas, o Seminário se propõem aprofundar no tema da Misericórdia proposto pelo Santo Padre para este tempo jubilar.

As conferências e conversas, que se realizarão das 18h às 20h30 nos três dias, serão inauguradas pelo Arcebispo de Lima e Primaz do Peru, Cardeal Juan Luis Cipriani. Depois dele, se ministrará a palestra inaugural com o tema “Jesus Cristo, rosto da Misericórdia o Pai”, que oferecerá o Bispo de Chota e Secretário-Geral da Conferência Episcopal Peruana, Dom Fortunato Pablo Urcey, OAR.

Os temas “Uma Igreja Misericordiosa” e “Uma Igreja Samaritana”, também serão desenvolvidos durante o Seminário. Eles estarão a cargo de Dom Daniel Turley Murphy, OSA, Bispo de Chulucanas; e Dom Pedro Barreto Jumeno, SJ, Arcebispo de Huancayo, respectivamente.

“Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai”

Justamente, o Santo Padre Francisco, na Bula convocatória do Jubileu, coloca como epicentro a imagem do Pai Misericordioso. Ao iniciar, escreve: “Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai. O mistério da Fé Cristã parece encontrar sua síntese nesta palavra. Ela se tornou viva, visível e alcançou seu cume em Jesus de Nazaré. O Pai, compassivo e misericordioso, lento na ira, e pródigo no amor e fidelidade” (Ex34, 6) não cessou de dar a conhecer em vários modos e em tantos momentos da história sua natureza divina. Na “plenitude do tempo” (Gal 4,4), quando tudo estava disposto segundo seu plano de salvação, Ele enviou ao seu Filho nascido da Virgem Maria para revelar-nos de maneira definitiva seu amor. Quem o vê a Ele vê ao Pai (cfr Jn 14,9). Jesus de Nazaré com sua palavra, com seus gestos e com toda sua pessoa revela a misericórdia de Deus”.

Ali o Papa prossegue: “Com o olhar fixo em Jesus e em seu rosto misericordioso podemos perceber o amor da Santíssima Trindade. A missão que Jesus recebeu do Pai tem sido a de revelar o mistério do amor divino em plenitude. ‘Deus é amor’ (1 Jn 4,8.16), afirma pela primeira e única vez em toda a Sagrada Escritura o evangelista João. Este amor se fez agora visível e tangível em toda a vida de Jesus. Sua pessoa não é outra coisa senão amor. Um amor que se doa gratuitamente. Suas relações com as pessoas que se aproximam deixam ver algo único e irrepetível. Os sinais que realiza, sobretudo até os pecadores, até as pessoas pobres, excluídas, enfermas e sofredoras levam consigo o distintivo da misericórdia. Nele tudo fala de misericórdia. Nada nEle é falta de compaixão”. (GPE/EPC)

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