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Família Vicentina comemora os 400 anos de seu carisma em 2017

Redação (Quarta-feira, 31-08-2016, Gaudium Press) No ano de 2017, a Família Vicentina celebrará os seus 400 anos de nascimento de seu carisma. Nesta ocasião, a data será festejada em todo mundo com reflexões em torno dos gestos de caridade empreendidos em favor dos estrangeiros.

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Em 1617, na Igreja de Chatillon, o carisma vicentino surgiu quando Vicente de Paulo exortou os fiéis a ajudarem uma família pobre da paróquia local.

Na época, a família foi salva pela pronta resposta a este convite à ação. Como resultado deste momento, São Vicente compreendeu que a caridade para ser efetiva devia também estar bem organizada.

Entre as perguntas que a Família Vicentina irá responder em uma consulta nos seus diversos ramos estão: “quem são os estrangeiros entre nós? Como nós os apoiamos atualmente? Quais são as novas necessidades que emergem? Como nós podemos responder à estas necessidades? Poderíamos ser nós os estrangeiros com necessidade de acolhimento?”.

A pesquisa junto com as novas ideias dará origem a um plano de trabalho a ser executado em 2017.

O Padre Gregory Gay, Superior Geral da Congregação da Missão (ordem dos padres, fundada por São Vicente de Paulo), definiu que entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2017 será celebrado o “Ano da Acolhida ao Estrangeiro”.

Em mensagem para os membros da Família Vicentina, o Padre Gregory explicou que “este fato histórico nos lembra um texto bíblico que está no coração de nossa comum vocação vicentina (Mt 25, 35): ‘Eu era estrangeiro e vocês me acolheram’. Compreendendo e ajudando os estrangeiros em nosso meio, assumimos solidariamente aquele acontecimento de Châtillon e realizamos de fato nossa vocação vicentina: concretizamos o exemplo do Bom Samaritano em nossa comunidade”.

“Acolher os estrangeiros em nosso meio deveria ser visto também como um convite a todos os que compartilham nossos valores, nossa missão ou espiritualidade vicentina ou poderiam interessar-se por estas realidades. As pessoas a quem normalmente servimos são tão capazes como nós de acolher estrangeiros, se os convidarmos para isto. Não depende de poder, riqueza ou status. É para todos uma oportunidade de ser parte de nossa família e participar das celebrações ao longo desse ano”, acrescentou. (LMI)

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